"O campeão voltou! Antes do prazo final e sem programa cautelar, com uma saída limpa. Com brilhantismo e eloquência. Solidário, estável, unido. E plubibus unum! Na era Jesus o Benfica foi campeão duas vezes, mas bem poderia ter sido quatro vezes. Ou, pelo menos, três. No plano europeu está entre os seis melhores. O seu futebol é o mais aliciante de Portugal.
O Benfica chega ao seu 33.º título (41% da totalidade). Quase em consonância com os recentes dados de um vasto estudo da UEFA que coloca o SLB com 47% das preferências dos portugueses (sem contar com a diáspora). A sua grandiosidade viu-se na noite de domingo: aqui e lá fora. As rotundas, afinal não são de mais em Portugal. O Benfica não cabe em todas!
Um título com um jogo decisivo. Não os que, na Luz, disputou com o FCP ou o SCP em que foi absolutamente imperial, mas com o Gil Vicente na 2.ª jornada. Aí o fatídico minuto 92 da anterior Liga virou galo para Barcelos e um início de época que corria o risco de se desmoronar transformou-se num arranque imparável.
33 Títulos: todos diferente e todos infinitamente saborosos. Já vivi 26, desde o primeiro de que tenho memória via rádio (1955) até este de 2014, um memorial de Eusébio e Coluna.
Nos últimos jogos do campeonato, 14 vitórias e um empate e apenas 3 golos sofridos fora (1 em Barcelos e 2 no Nacional) e nenhum em casa. Admirável, cristalino, sem mácula.
Luís Filipe Vieira contra tudo, contra quase todos e ao arrepio da norma prevalecente no futebol, muito contribuiu para o êxito. Jorge Jesus foi mestre e maestro e teve a sabedoria de aprender com erros passados. Dos jogadores falarei amanhã."
Bagão Félix, in A Bola
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!