"Depois de chegar pela 3.ª vez nas últimas 4 épocas a meias-finais europeias, e entre o último passo antes de se sagrar campeão nacional e o jogo de hoje para a Taça, importa falar dos juniores do Benfica. Não tanto porque são campeões nacionais e lideram este ano o campeonato português, mas porque foram finalistas da primeira UEFA Youth League, uma espécie de Champions para os mais novos.
Pelo caminho ficaram Real Madrid, Manchester City, Áustria de Viena e, na fase de grupos, PSG, Anderlecht, Olympiacos, com um assombroso score acumulado de 25-7, só sucumbindo, com honra, na final com o Barcelona (maldição de Guttmann ainda?)
É o resultado de um trabalho profundo, sólido e estável, depois de, durante muitos anos, as camadas jovens terem sido votadas ao ostracismo.Uma política que engrandece o clube e que é desportivamente compensadora e financeiramente reprodutiva. O Benfica tem 12 equipas entre juniores, juvenis, iniciados, infantis (designações que prefiro à, agora em voga, confusão dos sub-idade x) e entre classes com nomes sugestivos de benjamins e traquinas.
Espero que, na Luz, estes atletas não percam a dimensão que está para além do futebol-jogo. Que cresçam pelo seu exemplo de jovens competentes no seu trabalho e, ao mesmo tempo, com maturidade, sentido humano e ético que lhes permita encarar os obstáculos e os embates do mundo. Este sentido mais completo e integral da carreira de um jogador é também a medida do sucesso da formação de um grande clube como é o Benfica. Desde o Benfica Júnior ao Benfica Sènior. E como lhes disse Luís F. Vieira, «têm um futuro de vitórias pela frente»."
Bagão Félix, in A Bola
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