"1. Há quatro anos um grupo de selvagens - uma horda pouco ordeira portanto - invadiu o túnel de acesso às cabinas do Estádio da Luz e resolveu pontapear tudo o que esteve ao seu alcance pouco se importando se eram placares de plásticos ou crânios humanos. Como de costume, a justiça do futebol, formada pelo rebotalho dos tribunais, tratou de branquear a bestialidade dos brutos. Os tribunais civis, que fornecem ao futebol as raspas judiciais que atentam contra a nossa paciência e boa vontade, vieram tarde e a más horas condenar os protagonistas da estolidez. Entretanto pudemos ouvir e ler coisas tão cavalares como os coices distribuídos a torto e a direito nessa noite de cabeças perdidas.
2. Houve quem defendesse a chavasquice com unhas e dentes e erros de ortografia. Faz parte. A horda traz consigo a matilha que ladra à ordem do Madaleno. Nem um único desses opinadores que emporcalham a língua portuguesa e o nosso bom senso foi capaz de condenar os actos boçais. pelo contrário: transformaram as vítimas das patadas em conspiradores contra a liberdade regional que se pretende acima da lei e dos costumes.
3. Outros continuarão a negar os factos até ao fim da Humanidade à qual logicamente não pertencem. Querem ser bestas do Apocalipse mas não passam de meros pilha-galinhas que vivem à sombra dessa lei que não existe a Oeste de Pecos."
Afonso de Melo, in O Benfica
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