"«Entendi que, estando a minha honestidade pessoal, e enquanto dirigente, em causa, deveria apresentar (...) o meu pedido de suspensão do mandato. (...) Tal decisão (...) deve-se única e exclusivamente aos superiores interesses do Sporting.»
Paulo Pereira Cristovão, 12 de abril de 2012
Desconfio que é por causa da quantidade de gente que confunde o nome do árbitro auxiliar do primeiro escalão que estava nomeado para o Sportin-Marítimo (José Cardinal), com o da família Cardinali - está montado o circo no Sporting!
Três dias depois de anunciar que pedia a suspensão do mandato depois de ser constituído arguido num processo de denúncia caluniosa, surgiram notícias de que Paulo Pereira Cristovão queria retomar funções, o que viria a confirmar-se no dia seguinte, depois de agitada reunião do Conselho Directivo.
Está no seu direito, mas o que mudou em três dias para que já não fizesse sentido continuar afastado da Direcção? Pelo que se percebe, a jogada de Cristovão aconteceu depois de perceber que, fora de funções directivas, ficaria desprotegido. Mas isso era de esperar.
Depois de ter invocado os superiores interesses do Sporting, a única coisa que se pode concluir é que decidiu que afinal os interesses do Sporting, são inferiores, pelo menos aos seus.
Não bastando tudo isto, vem o presidente do Sporting contribuir ainda mais para o circo Cardinali em que se transformou Alvalade, recordando a sua história pessoal - quando no passado se afastou da Direcção de Dias da Cunha depois de ter sido constituído arguido num processo, numa crítica implícita ao facto de Pereira Cristovão não ter feito o mesmo - e introduzindo um tema que ainda não tinha sido mencionado, o de eleições antecipadas, apenas para dizer que era contra...
Enfim, pinte-se os quatro mastros e pode ser que tudo se resolva."
Hugo Vasconcelos, in A Bola
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