"1. Estamos na final da Taça da Liga, depois de categórica vitória sobre o FC Porto, apesar de um golo sofrido com tabela e três remates aos postes. Será agradável ganhar a competição pela 4.ª vez (e não é por aquela absurda contabilidade dos títulos, que mistura longos - e importantes - Campeonato com provas disputadas num só jogo...). Mas nada mais que isso. Bem mais importante é o título nacional e a actuação no Algarve foi muito pobre, frente a um adversário que nada mostrou... a não ser que sabe interromper muito o jogo. O 'relvado' era uma miséria, o árbitro, o árbitro (que já expulsara 'exageradamente' Cardozo no jogo com o Sporting) não quis que Aimar jogasse mais que 17 minutos (lances daqueles valem amarelos em mais de 90 por cento dos casos) mas o mal maior esteve na nossa equipa, que jogou mal e, principalmente, devagarinho, só 'acordando' quando reduzida a 10 elementos. E, assim, não dá. O que vale é que o FC Porto não parece melhor. Mas há que ganhar este sábado, ao Sp. Braga, independentemente do que fizemos (escrevo antes) ou faremos com o Chelsea na Liga dos Campeões...
2. O Sporting pediu audiência ao ministro adjunto Miguel Relvas (que remeteu para o secretário de Estado...) para falar sobre... arbitragem. Ou, mais propriamente, sobre a 'perseguição' que dizem estar a ser vítimas. Os seus dirigentes devem andar um pouco distraídos. Será que pensavam que o ministro iria escolher outros árbitros? Ou vetar aqueles que o Sporting não quer? Ou pressionar Vítor Pereira a escolher este ou aquele árbitro? Esse tempo - o tempo em que o Sporting tinha grande influência nos ministérios (e na antiga Direcção-Geral dos Desportos, à qual até chamavam Direcção-Geral do Sporting) - já lá vai há muito: passaram-se entretanto 80, 70, 60, ..., quase 38 anos.
3. Muito festejaram os portistas o 'desvio' de Cristian Rodriguez do Benfica para o seu clube. Muito tenho eu (e os benfiquistas de uma forma geral) festejado os 'êxitos' do antigo jogador do FC Porto. Gastaram por ele uma fortuna, pagaram-lhe mensalmente outra pequena fortuna, viram-no jogar de azul e branco poucas vezes e mal e, agora, vêm-no sair (ou foram obrigados a correr como ele) sem nada receberem em troca. Muito bem feito..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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