"Escrevi um dia que os piores inimigos dos clubes são os próprios adeptos – os quais, em certas situações, criam um clima interno de instabilidade altamente prejudicial.
Quando as coisas correm bem, tudo está bem. Mas quando correm mal – e os jogadores mais precisam do carinho da massa associativa –, os adeptos insultam o treinador e os jogadores, exigem cabeças, fazem distúrbios, puxando a equipa ainda mais para baixo.
Olhe-se para o Benfica, onde os sócios já atacavam Jesus; olhe-se para o Sporting, onde os sócios gritam aos jogadores “Vocês são uma vergonha!”; olhe-se para o Guimarães, cujos sócios chegaram a agredir os jogadores da sua equipa!
É inacreditável!
Por isso, fiquei preocupado com a vitória do Guimarães na Madeira. Por duas razões.
Por um lado, porque ela caucionou a “chicotada psicológica”. Num momento em que as chicotadas psicológicas começavam a ficar desacreditadas e a estabilidade começava a ser vista como um valor, este resultado do Guimarães apontou no sentido contrário.
Por outro lado, a vitória veio dar razão aos que defendem a teoria de que “uns safanões dados a tempo nunca fizeram mal a ninguém”, como dizia Salazar.
Depois da goleada imposta pelo Vitória de Guimarães ao Nacional, muita gente vai voltar a dizer que as chicotadas psicológicas até resultam. E os mais arruaceiros irão afiançar que umas palmadas nos jogadores de vez em quando só lhes fazem bem.
Os 4-1 infligidos pelo Guimarães ao Nacional, na Choupana, não ajudaram nada a posição de quem defende um maior fair play no futebol português."
Quando as coisas correm bem, tudo está bem. Mas quando correm mal – e os jogadores mais precisam do carinho da massa associativa –, os adeptos insultam o treinador e os jogadores, exigem cabeças, fazem distúrbios, puxando a equipa ainda mais para baixo.
Olhe-se para o Benfica, onde os sócios já atacavam Jesus; olhe-se para o Sporting, onde os sócios gritam aos jogadores “Vocês são uma vergonha!”; olhe-se para o Guimarães, cujos sócios chegaram a agredir os jogadores da sua equipa!
É inacreditável!
Por isso, fiquei preocupado com a vitória do Guimarães na Madeira. Por duas razões.
Por um lado, porque ela caucionou a “chicotada psicológica”. Num momento em que as chicotadas psicológicas começavam a ficar desacreditadas e a estabilidade começava a ser vista como um valor, este resultado do Guimarães apontou no sentido contrário.
Por outro lado, a vitória veio dar razão aos que defendem a teoria de que “uns safanões dados a tempo nunca fizeram mal a ninguém”, como dizia Salazar.
Depois da goleada imposta pelo Vitória de Guimarães ao Nacional, muita gente vai voltar a dizer que as chicotadas psicológicas até resultam. E os mais arruaceiros irão afiançar que umas palmadas nos jogadores de vez em quando só lhes fazem bem.
Os 4-1 infligidos pelo Guimarães ao Nacional, na Choupana, não ajudaram nada a posição de quem defende um maior fair play no futebol português."
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