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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Varandas, Lage, a luta pelo título e a comunicação para não descer


"«Aconteça o que acontecer, não consigo ter mais admiração por estes jogadores e por esta equipa técnica»
Frederico Varandas, presidente do Sporting, após o apuramento para a final da Taça

Frederico Varandas conseguiu andar calado quando se impunham explicações, defesas de jogadores e sobretudo treinadores (não foi, João Pereira?), palavras de ânimo, toques a reunir. Agora que tudo corre normalmente, o presidente dos leões decidiu quebrar o silêncio para falar sozinho durante mais de sete minutos.
Com que objetivo? Difícil perceber. Se queria dar confiança à equipa, houve momentos muito mais adequados que este. Se queria empolgar os adeptos para um mês decisivo, não é a falar sete minutos sozinho que o consegue. Se queria começar a preparar eventual inêxito no campeonato e/ou na Taça — e a expressão «aconteça o que acontecer» não é propriamente prova de crença... —, terá dado passos demasiado grandes nos elogios, mesmo não respondendo à pergunta sobre se Rui Borges continuaria na próxima época (na verdade, não respondeu a qualquer pergunta).
Bruno Lage também não respondeu a todas as perguntas que lhe fizeram na terça-feira (já para não falar das que o Benfica não deixou fazer, porque a conferência acabou antes de os jornalistas da imprensa poderem colocar questões). Para não responder a uma delas, decidiu humilhar um jornalista. Tudo porque em Guimarães meteu a pata na poça e admitiu publicamente o que toda a gente sabia: que Florentino tinha visto propositadamente um amarelo.
Felizmente para os rivais, a Liga não se decide por quem comunica melhor, ou estariam os dois a jogar para não descer."

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