"Eu tenho os meus favoritos. Roger Schmidt tinha os seus favoritos. Bruno Lage tem os seus favoritos. Muito honestamente, todos temos os nossos favoritos.
No futebol, assim como na vida, nem sempre jogam os melhores ou aqueles que mais merecem. São escolhas. Ora corra bem, ora corre mal. Faz parte. É preciso lidar com os altos e baixos e, consequentemente, as críticas.
Schjelderup e Prestianni claramente têm qualidade e talento de sobra. São diferenciados. Lage logicamente sabe disso. Entretanto, tem preferido Di María, Akturkoglu, Bruma e Amdouni. Arrisca ser campeão assim, aliás.
As poucas oportunidades entregues aos dois jovens promissores acabam por passar, no fim, a imagem de que o treinador do Benfica quer esconder o máximo possível o óbvio e, com isso, não ser 'obrigado' a verdadeiramente apostar neles.
Como confia (ou acredita) mais nos outros, e seguramente tem seus (!) bons motivos para defender isso, prefere tentar «tapar o sol com a peneira'. Não é algo isolado, sem dúvida. Exemplos por aí não faltam, dentro e fora do futebol.
No mundo perfeito, talvez no mundo encantado das mil maravilhas, os melhores e os merecedores seriam os primeiros. Seria lindo, não? Porém, como estamos no mundo real, há quem tenha que trabalhar o dobro ou o triplo, e com o sério risco de nunca ter o devido reconhecimento.
Não é uma simples questão de concordar ou discordar. É a dura realidade, especialmente quando o que importa, neste caso, é o 'atingir o objetivo', não o 'como atingir o objetivo'."

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