Pior que o desempenho da equipa na prova, foi o desempenho da comunicação social desportiva. É embaraçante para quem assiste às reportagens feitas a partir da Alemanha, junto da seleção. As reportagens são tão básicas e de um provincianismo tão grande, que envergonham qualquer adolescente que sonhe com uma carreira no jornalismo. Não havia jogo em que o estádio não estivesse cheio de gente que só comprou o bilhete para ter o sumo privilégio de ver o "deus" a esbracejar durante 90 ou 120 minutos. Um endeusamento inexplicável, muito pior que há 10 anos atrás, quando o moço era realmente bom jogador e tinha capacidade para resolver um jogo. Saber que essa quadrilha de lamba-botas vem toda recambiada para casa, compensa com vantagem qualquer tristeza com o resultado. E o que dizer dos comentadeiros, ou paineleiros, nos estúdios, contratados às dúzias, para preencher os horários nos canais de "notícias"? Autênticas meretrizes intelectuais. Habituados ao longo do ano a comentários enviesados em função da cor dos óculos com que vêm os jogos, não conseguem falar do desempenho dos jogadores da seleção sem olhar para o clube que representam. Às vezes nem é o clube que representam, é o clube onde cresceram e que abandonaram há anos. Uma autêntica vergonha de pessoas sem vergonha nenhuma. Incoerentes. Ressabiados. Desonestos. E se em relação aos repórteres, nos resta a consolação de os ver com guia de marcha para casa, os paineleiros ainda continuarão a intoxicar as noites televisivas durante mais umas semanas. Enfim, temos sempre a hipótese de os deixar a falar sozinhos.
Pior que o desempenho da equipa na prova, foi o desempenho da comunicação social desportiva.
ResponderEliminarÉ embaraçante para quem assiste às reportagens feitas a partir da Alemanha, junto da seleção.
As reportagens são tão básicas e de um provincianismo tão grande, que envergonham qualquer adolescente que sonhe com uma carreira no jornalismo.
Não havia jogo em que o estádio não estivesse cheio de gente que só comprou o bilhete para ter o sumo privilégio de ver o "deus" a esbracejar durante 90 ou 120 minutos.
Um endeusamento inexplicável, muito pior que há 10 anos atrás, quando o moço era realmente bom jogador e tinha capacidade para resolver um jogo.
Saber que essa quadrilha de lamba-botas vem toda recambiada para casa, compensa com vantagem qualquer tristeza com o resultado.
E o que dizer dos comentadeiros, ou paineleiros, nos estúdios, contratados às dúzias, para preencher os horários nos canais de "notícias"?
Autênticas meretrizes intelectuais. Habituados ao longo do ano a comentários enviesados em função da cor dos óculos com que vêm os jogos, não conseguem falar do desempenho dos jogadores da seleção sem olhar para o clube que representam. Às vezes nem é o clube que representam, é o clube onde cresceram e que abandonaram há anos.
Uma autêntica vergonha de pessoas sem vergonha nenhuma.
Incoerentes.
Ressabiados.
Desonestos.
E se em relação aos repórteres, nos resta a consolação de os ver com guia de marcha para casa, os paineleiros ainda continuarão a intoxicar as noites televisivas durante mais umas semanas.
Enfim, temos sempre a hipótese de os deixar a falar sozinhos.