"Tenho a ideia de que, hoje em dia, não é assim tão comum, mas eu não sou capaz de sentir de outra forma: quero que o Benfica ganhe, independentemente do treinador, dos jogadores ou do presidente. Eu quero que o Benfica ganhe.
Gostando mais ou gostando menos dos intervenientes, o que me importa verdadeiramente é que o Museu Cosme Damião se torne cada vez mais pequeno para acolher troféus. Aliás, o Seixal é crucial para o projeto de futuro do Benfica, mas no meu entender Alcochete é ainda mais. Se ainda estivermos a tempo, penso que devíamos tentar negociar o terreno do novo aeroporto para construir lá o nosso próximo museu.
Jogar à Benfica é maravilhoso, no entanto nem sempre acontece. Ganhar à Benfica é ainda melhor, porém nem sempre é possível. Ao meio destes dois desejos está o ganhar do Benfica, que na verdade é o que todos queremos. É bonito fazer exibições de encher o olho em finais de Liga Europa, mas é ainda mais bonito fazer exibições de olho menos cheio em Turim e deixar a Juventus para trás na sua própria casa. Sermos exigentes faz parte da nossa cultura, contudo é arriscado quando a exigência deixa os olhos cegos.
Levar o Benfica ao colo deveria ser incondicional, e espero que os benfiquistas assumam essa incondicionalidade desde o primeiro dia de pré-época. Não basta erguer bandeiras a dizer que nada nem ninguém é maior do que o Benfica e depois queremos ser um bocadinho maiores. Ninguém é. Todos temos as nossas ideias, mas, quando a bola começa a rolar, a ideia deve ser apenas uma: apoiar o Benfica."
Pedro Soares, in O Benfica
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