"Treinador do FC Porto dá a entender não pretender continuar com Villas-Boas
Sérgio Conceição não apelou (por enquanto) ao voto em Pinto da Costa nas próximas eleições do FC Porto, mas a presença, no domingo, no Coliseu do Porto, na oficialização da recandidatura do presidente, e o abraço que com ele trocou, não deixam dúvidas — nem pretendiam deixar — sobre o apoio do técnico. Apesar das informações que davam conta de que Conceição não pretendia envolver-se na campanha, e das afirmações de Pinto da Costa de que não iria usar o treinador como triunfo eleitoral, a verdade é que Sérgio Conceição escolheu um lado. E por isso foi criticado.
Mas terá sido um erro? Depende do que Sérgio Conceição pretende para a vida, e para a carreira. Se não quiser fechar a porta do Dragão quando Pinto da Costa deixar a presidência, seja agora, seja daqui a três anos, provavelmente foi. Se, como suspeito, o treinador não estiver particularmente interessado em começar do zero com novo presidente, nova administração, e preferir, caso Villas-Boas vença as eleições, deixar o FC Porto no final da época e aceitar um dos muitos convites que tem tido, provavelmente não.
Até porque, mesmo ficando do lado de Pinto da Costa, Conceição não criticou (nem sequer mencionou) AVB. O abraço pode não ter agradado a muitos, mas está longe de ser inultrapassável — afinal, há quase 12 anos o agora técnico do FC Porto disse que José Eduardo Simões, à data presidente da Académica, era «um caso de Judiciária» (e era, como veio a provar-se) e um ano depois estava a aceitar convite dele para treinar a equipa de Coimbra."
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