"Vivemos tempos de extrema complexidade que desafiam o país, o mundo e cada um de nós. É um verdadeiro teste à resiliência das pessoas, das famílias e das instituições. É também um tempo de verdade e de retoma de valores no qual a superficialidade vã e a falta de compromisso dos pequenos de espírito vêm ao de cima, elevando-se bem alta a generosidade dos grandes e a sua superação perante a adversidade.
É assim o Benfica, da excelência conquistada pelo esforço e merecida pela vitória.
"E Pluribus Unum"…
De todos um! O Benfica, claro!
O Benfica reagiu com força, músculo financeiro e dimensão. A Fundação Benfica actuou prontamente.
É admirável a grandeza deste Benfica, tantas vezes injustiçado, que, perante a enormidade deste embate universal, mobiliza todas as suas energias, dos jogadores e atletas aos colaboradores e dirigentes, e actua a uma só voz, directo, incisivo, Grande!
Para os que não são benfiquistas é difícil perceber o que nos une e faz vibrar, seja no campo, seja na vida normal, porque escapa à exclusiva esfera do raciocínio e é, isso sim, paixão, emoção e mística! Disse alguém que “só nós sentimos assim” e atrevo-me a acrescentar que “só nós agimos assim”.
Cabe hoje à Fundação Benfica, a que tenho a honra de presidir, materializar a solidariedade benfiquista com a sua acção. Foi assim no passado com tantos e tantos projectos socioeducativos, de envelhecimento activo, de combate à exclusão e pobreza, de integração social. Foi assim nas crises humanitárias do Haiti, Madeira, Mali, Ilha do Fogo, incêndios de 2017 e recentemente Moçambique. Está a ser assim agora, aqui, connosco! E já dissemos pronto à chamada, adoptando uma postura responsável de colaboração com as autoridades e reforçando a sua acção onde é preciso. Comprando ventiladores e material de protecção, progressivamente mais e mais, entre fundos mais modestos da Fundação e um milhão deste generoso, enorme, Benfica. Procurámos os mais fracos de entre os fracos e levámos cabazes de alimentação a todos os cerca de 3000 idosos isolados e pobres do país em colaboração com a GNR. Levámos 5 toneladas de comida aos sem-abrigo através da Comunidade Vida e Paz com o envolvimento directo e patrocínio do plantel de futebol profissional.
Fizemos, fazemos e continuaremos a fazer tudo isto de forma responsável e com a ambição dos grandes, porque quando a Fundação faz, é o Benfica que faz, o clube, as estruturas, os sócios e os adeptos. Sentimos o peso reconfortante dessa responsabilidade.
Esta é uma prova difícil que juntos iremos vencer, somos campeões e sabemos superar-nos perante as adversidades. Por isso, os benfiquistas sabem que é preciso contribuir para a Fundação Benfica, não directamente, mas com a consignação de 0,5% do seu IRS. Também sabem que gerimos com critério e investimos em causas justas e urgentes, por isso confiam em nós, e eu aqui reitero, em meu nome pessoal e da Fundação, que todo o dinheiro será bem empregue!
Carlos Moia"
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