"Entre 1989 e 2003, Portugal conquistou 9 títulos internacionais no futebol jovem. Desde então verificou-se um período de menor fulgor, e até 2016 não houve vitórias significativas.
Esta geração - a de Jota, José Gomes, Florentino e outros - devolveu a formação lusa às conquistas. Primeiro com o Euro S17, e agora com o Euro S19.
É importante dizer-se que se trata de uma geração impregnada de benfiquismo. Nesta equipa, há 5 jogadores do Benfica (os acima citados, mais Mesaque e Nuno Santos), e ainda 4 que, não estando no clube, transportam a marca do Seixal (Vírgina, David Carmo, Quina e Pedro Correia). É preciso acrescentar também os nomes de Gedson e João Félix, que não fora o caso de estarem já a trabalhar com Rui Vitória, fariam certamente parte deste lote.
Recordemos, a propósito, que o Benfica é campeão nacional de Juniores e de Juvenis, tendo perdido o título de Iniciados na última partida. E que, desde Nélson Oliveira a Rúben Dias, passando por Ederson, Nélson Semedo, André Gomes, Renato Sanches, Gonçalo Guedes, Lindelof, Mário Rui, Diogo Gonçalves, João Carvalho, Bernardo Silva, Rony Lopes, Cavaleiro, Horta etc., o futebol nacional e internacional tem vindo a ser progressivamente servido pela nossa escola.
Uma década depois da sua construção, o Centro do Seixal é hoje uma referência. Muito gostaríamos de poder contar com mais alguns destes nomes na equipa principal. Mas o futebol de hoje tem regras a que não podemos fugir. Os jovens cedo são aliciados com salários aos quais não podemos corresponder, a troco de milhões que não podemos recusar.
Fico orgulho... e o dinheiro."
Luís Fialho, in O Benfica
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