"Nos jogos de qualificação para o Mundial 2018 disputados esta semana por Selecções britânicas, foi manifestada à FIFA a intenção de usar braçadeiras com papoilas, em celebração do 'Dia da memória'. A polémica instalou-se quando foi noticiado que a FIFA havia proibido a utilização de tal símbolo, advertindo para as possibilidade de aplicação de sanções.
A FIFA, porém, afirma que apenas lembrou a Lei 4 das Leis do Jogo - curiosamente criadas pela IFAB, fundado pelas federações de futebol da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte em 1886 - que dispõe o seguinte:
«O equipamento não pode conter slogans, mensagens ou imagens, políticas, religiosas ou pessoais. Os jogadores não estão autorizados a exibir roupa interior com slogans, declarações ou imagens políticas, religiosas ou pessoais ou publicidade para além do logotipo do fabricante. Se for cometida qualquer infracção o jogador e/ou a equipa são sancionados pela organização da competição, pela respectiva federação membro ou pela FIFA».
Na verdade, as opiniões dividem-se quanto ao significado da papoila. Há quem entenda que existe uma conotação política e até interesses comerciais envolvidos neste movimento, embora a maioria afirme que é tão-somente uma homenagem às vitímas de conflitos armados e símbolo de uma campanha de solidariedade.
A eventual decisão de aplicação de uma sanção pelo Comité Disciplinar da FIFA passará pela interpretação desta Lei 4 e por considerar que o uso da papoila é uma mensagem ou imagem política, caso em que os equipamentos não podem ostentar tal símbolo."
Marta Vieira da Cruz, in A Bola
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