"Depois de andarmos a engonhar durante a primeira fase, com desempenhos pouco entusiasmantes, o terceiro lugar em grupo acessível, além de gerar natural constrangimento, nada indiciou de prometedor para as etapas seguintes. Mesmo subindo pela esquerda do calendário (a escalada mais acessível), a Croácia foi adversário que tivemos de ultrapassar e que, tal como nós, alimentava justificadas expectativas, em resultado do excelente grupo de futebolistas que apresentou em França. Passámos com a sorte que geralmente protege quem faz por merecê-la. A mesma sorte que ontem, em obediência à verdade, não saiu do nosso lado no primeiro jogo deste Europeu em que Portugal voltou a ser Portugal.
Renato Sanches marcou o golo luso, converteu o penalty logo a seguir a Cristiano Ronaldo e pela segunda vez foi eleito o homem do jogo pela UEFA. Curioso, quando ainda há meia dúzia de dias treinador conceituado cá do burgo o considerou impreparado para ser titular. Felizmente que Fernando Santos, com os defeitos que lhe quiserem assacar, não foi na conversa. Pensou pela sua cabeça. A Secreção e o País agradecem-lhe."
Fernando Guerra, in A Bola
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