"Vamos a isto! Estão reunidas todas as condições para prosseguirmos com o ambicioso objectivo de nos tornarmos bicampeões. A três pontos do adversário - com uma vitória por dois golos sem resposta no estádio do Dragão na primeira volta - o Benfica apresenta-se como o mais forte candidato ao título. E o FC Porto? Onde se situa? Ainda tem hipóteses de nos estragar a festa? Teoricamente, tudo se mantém em aberto. Na prática, o empate frente ao Nacional no fim-de-semana em que o Benfica é derrotado pelo Rio Ave diz tudo sobre o calibre moral e psicológico da equipa liderada por Lopetegui: sem estofo de campeões, sem capacidade de agarrar as oportunidades e sobretudo com uma enormíssima pressão psicológica em cima. Não obstante querer sacudir a água do capote, Lopetegui e o onze principal do FC Porto sentem ferozmente a pressão da distância para os encarnados e a curta margem de manobra de que ainda dispõem nesta Liga. De facto, entrando em campo depois da derrota do líder, o FC Porto teve todas as condições de tornar a recta final do Campeonato num tumulto de sensações e riscos. Não o conseguiu, muito devido ao facto de que não soube lidar com a enorme pressão externa e interna decorrente da vitória do Rio Ave sobre os campeões nacionais. Tudo naquele campo, do ponto de vista psicológico, correu mal. Tudo foi precipitado. Até os árbitros pareciam nervosos. É por isso que reforço aquilo que já várias vezes disse: esta época só o Benfica assumiu estofo e garra de campeão desde a 1.ª ronda!
Uma nota final de apreço e satisfação pelo feito histórico da equipa do Benfica de Voleibol, ao alcançar a final da Taça Challenge depois de bater o difícil CMC Ravenna. Mais uma prova de que o esforço gera resultados muito satisfatórios."
André Ventura, in O Benfica
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