"Nem nas previsões mais optimistas Jonas teria marcado tantos golos de águia ao peito. Exímio goleador, é também nele que se situa o epicentro do futebol avassalador que tem siso infligido aos nossos adversários na Luz. Faz parecer fácil jogar futebol. É a definição de classe futebolística. É simultaneamente Cardozo e Aimar, é o melhor a actuar em Portugal. E há a genialidade de Gaitán, a raça do Lima, a verticalidade do Salvio, o talento do Pizzi, a segurança do Samaris, a utilidade do André Almeida, o empenho do Maxi, a eficiência do Jardel, a presença do Júlio César e, sobretudo, a liderança do Luisão, a um jogo de igualar Coluna no ranking dos que mais vezes capitanearam a equipa principal de futebol do Sport Lisboa e Benfica. E há Fejsa, um ano depois, ainda a tempo de desempenhar um papel importante na desejada conquista do Campeonato.
Faltam seis jornadas, por certo complicadas. Não pela qualidade do nosso rival, que a tem, sem sequer pelas tentativas bacocas do seu treinador em condicionar as arbitragens, mas porque, como sabemos, é contra o Benfica que todos os clubes disputam o seu jogo da época. Só focados, humildes e competitivos seremos campeões.
Quanto ao Voleibol, se, no imediato, é normal que nos sentimos decepcionados com a derrota na final da Challenge Cup, no futuro prevalecerá o orgulho no percurso europeu da nossa equipa e a satisfação por, também nesta modalidade, o Sport Lisboa e Benfica ser extremamente competitivo, cumprindo, em qualidade e quantidade, um dos seus pilares fundacionais, o ecletismo.
Para terminar, faço votos que os nossos hoquistas nos dêem uma grande alegria este fim-de-semana. Lá estarei no pavilhão a apoiá-los, eles merecem!"
João Tomaz, in O Benfica
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