"Benfica lançadíssimo para a temporada de ouro que por um triz falhou há um ano. No outro polo: esta foi temporada de rotundo zero para o FC Porto (conquista da Supertaça, perante o V. Guimarães, está tão longínqua e, decerto, tem sabor a migalhas).
Na meia-final de ontem houve gritante confirmação dessa tremenda diferença entre os grandes rivais: o FC Porto, em sua casa, alinhando a sua melhor equipa e sedento de ao menos um êxito, foi incapaz de derrotar o Benfica que só 3 habituais firmes titulares colocou no onze inicial (Oblak, Siqueira, Lima) e teve menos um jogador durante uma hora... Aliás, por aí (10 contra 11 ao longo de uma hora, impondo-se o inferiorizado!), repetição do que, noutro jeito, então com firme superioridade benfiquista, aconteceu na Luz, para a Taça de Portugal...
Duríssimo para o FC Porto: a ironia de tudo ter apostado para ganhar a Taça da Liga que andara anos a ridicularizar (desde a final perdida para o Benfica, por 3-0, no estádio do Algarve). Nem assim, face à reserva que Jorge Jesus levou ao Dragão...
Jorge Jesus, o subitamente vilipendiado há um ano, tem enorme mérito: a estrutura táctica e mental do futebol benfiquista é... notável."
Santos Neves, in A Bola
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