"O multimilionário russo de Stamford Bridge precisou de duas arbitragens marteladas para ultrapassar o Benfica nos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Em jogo, o Benfica foi sempre superior. Mas, primeiro foi na Luz, onde o capitão do Chelsea exibiu a sua impunidade ao cortar uma bola com o braço dentro da área nas barbas do árbitro. E o pior estava para vir em Londres, onde um esloveno com cadastro anti-benfiquista fez a mais incompetente, ardilosa e parcial arbitragem do ano. Valeu tudo: faltas das quais saíram punidas as vítimas; total impunidade para a brutalidade dos donos da casa; faltas a beneficiar o infractor ou simplesmente para virar o sentido do jogo; cartões sem justificações ou mesmo por engano no jogador; um penálti arrancado a ferros; uma expulsão, ao segundo amarelo, após um primeiro mostrado sem qualquer razão.
O Benfica jogou condicionado pelo árbitro escolhido pela UEFA. E dá ideia que esta passou a ser a prática usual da UEFA na era Platini: favorecer os mais ricos, para promover finais que sejam negócios de milionários, o que o sorteio para os quartos-de-final já prenunciava. O Benfica ficou a saber como é mas, na verdade, não deve ter ficado muito surpreendido. Em Portugal, quando perde pontos, ou mesmo muitas vezes quando os ganha, o Benfica é por sistema vítima de erros e de excessos de arbitragem. Enquanto os seus adversários são invariavelmente beneficiados pelos mesmos ou outros homens do Apito.
O Benfica sempre que ganha vence mais que um adversário. Apesar de tudo, escrevo, cheio de fé, na véspera do Sporting-Benfica e a poucas jornadas do termo do Campeonato.
Mas é preciso jogar como em Stamford Bridge e ter um pouco mais de sorte."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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