"QUANDO o Benfica decidiu estar presente nas celebrações do 35.º aniversário da Independência de Angola, muitos torceram o nariz a um jogo que ia obrigar a equipa de Jorge Jesus, entre duas jornadas da Liga Zon-Sagres, a uma viagem-relâmpago a Luanda.
Porém, na ressaca da derrota no Dragão, poucas coisas poderiam ter um efeito tão regenerador como uma mudança de ares. Os encarnados recuperaram a auto-estima em Angola, onde foram embaixadores de excelência de Portugal, ao mesmo tempo que carregaram baterias para o resto da temporada.
Há uma semana, no Dragão, a Lei de Murphy aplicou-se ao Benfica: tudo o que podia correr mal, correu pior. Depois de um início de época atribulado, entre exibições menos conseguidas e arbitragens penalizadoras, a goleada sofrida frente ao FC Porto representou o ‘bater no fundo’ do Benfica. Agora, na Luz, é tempo de cerrar fileiras e atacar todas as competições com a convicção de que, depois da tempestade, vem sempre a bonança.
Os 20 jogos que faltam disputar na Liga, a Taça de Portugal, a Champions e a Bwin Cup constituem um desafio global que nunca será superado com êxito só por jogadores, ou técnicos, ou dirigentes, ou sócios ou adeptos… Só um clube unido, sem brechas nas fileiras, estará à altura de tão exigente demanda.
PS – Em 1986/87, a 16 jornadas do fim, o Benfica foi goleado por 7-1 em Alvalade. Os encarnados sobreviveram à humilhação e sagraram-se campeões. E nem as vicissitudes de um acto eleitoral (João Santos derrotou Fernando Martins)que teve lugar na recta final do Campeonato corromperam a coesão do clube ou minaram o balneário."
Porém, na ressaca da derrota no Dragão, poucas coisas poderiam ter um efeito tão regenerador como uma mudança de ares. Os encarnados recuperaram a auto-estima em Angola, onde foram embaixadores de excelência de Portugal, ao mesmo tempo que carregaram baterias para o resto da temporada.
Há uma semana, no Dragão, a Lei de Murphy aplicou-se ao Benfica: tudo o que podia correr mal, correu pior. Depois de um início de época atribulado, entre exibições menos conseguidas e arbitragens penalizadoras, a goleada sofrida frente ao FC Porto representou o ‘bater no fundo’ do Benfica. Agora, na Luz, é tempo de cerrar fileiras e atacar todas as competições com a convicção de que, depois da tempestade, vem sempre a bonança.
Os 20 jogos que faltam disputar na Liga, a Taça de Portugal, a Champions e a Bwin Cup constituem um desafio global que nunca será superado com êxito só por jogadores, ou técnicos, ou dirigentes, ou sócios ou adeptos… Só um clube unido, sem brechas nas fileiras, estará à altura de tão exigente demanda.
PS – Em 1986/87, a 16 jornadas do fim, o Benfica foi goleado por 7-1 em Alvalade. Os encarnados sobreviveram à humilhação e sagraram-se campeões. E nem as vicissitudes de um acto eleitoral (João Santos derrotou Fernando Martins)que teve lugar na recta final do Campeonato corromperam a coesão do clube ou minaram o balneário."
José Manuel Delgado, in A Bola
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