Quantas vezes os nossos sonhos são nevoeiro em revolteio. Sonhamos porque pensamos e o sonho não é mais que o continuar do pensamento.
Um dia, ainda um imberbe miúdo sonhei com algo que me pareceu irreal, qual canto de sereia.
Via luzes, caminhos de alegria, salpicados de cor vermelha, qual símbolo da minha vontade.
Ouvia o relato, porque televisão não era para a gente do campo e, deleitava-me com a voz de Artur Agostinho e outros, relatando os jogos do Benfica, ouvindo os golos do Eusébio, Torres, Simões, Mário Coluna, José Augusto, e tantos outros que vestiam o Manto Sagrado.
Infindos eram os sonhos. Ilimitadas as esperanças, orgulhosas as minhas sóbrias alegrias por ouvir dizer: Gooooollllloooooooo do Benficccccaaaaaaaaaa. É do Eusébio. Carvalho (guarda-redes dos lagartos) não conseguiu para o remate do pantera negra. Lindddddddddooooooooo.
Confesso que tantas vezes me vi chorando, umas de alegria e outras – tão poucas – de tristeza.
Não se escolhe a cor do clube do nosso coração. Essa nasce com a gente. Vem do fundo da alma, refresca-nos o coração, dá Paz de espírito, guia-nos nos difíceis caminhos da vida.
Uns com mais sorte, outros com menos. Eu nasci com sorte. Dizia-me o meu progenitor, naquelas terras pobres onde viviamos: Filho, porque deixas até de brincar para ouvires o relato? Deixa que isso é para gente adulta.
Era a voz de pai que vendo a alegria nos meus olhos, virava as costas, sabendo eu, que no seu molhado olhar, seguia a júbilo de também ser benfiquista.
Tal como hoje, talvez menos vezes, fim de semana – nesse tempo ao Domingo à tarde – que não jogasse o Benfica, era dia de tristeza naquelas terras bravias e talhadas pelas enxadas.
Já não se trabalhava ao Domingo. Mas todos tinham um bocadinho onde semeavam ilusões. Sem futebol, era um dia triste, onde até o galo se esquecia de dar o nascer do Sol.
Um dia, ainda um imberbe miúdo sonhei com algo que me pareceu irreal, qual canto de sereia.
Via luzes, caminhos de alegria, salpicados de cor vermelha, qual símbolo da minha vontade.
Ouvia o relato, porque televisão não era para a gente do campo e, deleitava-me com a voz de Artur Agostinho e outros, relatando os jogos do Benfica, ouvindo os golos do Eusébio, Torres, Simões, Mário Coluna, José Augusto, e tantos outros que vestiam o Manto Sagrado.
Infindos eram os sonhos. Ilimitadas as esperanças, orgulhosas as minhas sóbrias alegrias por ouvir dizer: Gooooollllloooooooo do Benficccccaaaaaaaaaa. É do Eusébio. Carvalho (guarda-redes dos lagartos) não conseguiu para o remate do pantera negra. Lindddddddddooooooooo.
Confesso que tantas vezes me vi chorando, umas de alegria e outras – tão poucas – de tristeza.
Não se escolhe a cor do clube do nosso coração. Essa nasce com a gente. Vem do fundo da alma, refresca-nos o coração, dá Paz de espírito, guia-nos nos difíceis caminhos da vida.
Uns com mais sorte, outros com menos. Eu nasci com sorte. Dizia-me o meu progenitor, naquelas terras pobres onde viviamos: Filho, porque deixas até de brincar para ouvires o relato? Deixa que isso é para gente adulta.
Era a voz de pai que vendo a alegria nos meus olhos, virava as costas, sabendo eu, que no seu molhado olhar, seguia a júbilo de também ser benfiquista.
Tal como hoje, talvez menos vezes, fim de semana – nesse tempo ao Domingo à tarde – que não jogasse o Benfica, era dia de tristeza naquelas terras bravias e talhadas pelas enxadas.
Já não se trabalhava ao Domingo. Mas todos tinham um bocadinho onde semeavam ilusões. Sem futebol, era um dia triste, onde até o galo se esquecia de dar o nascer do Sol.
Sim, porque o Sol é a alegria dos pobres e o Benfica a estabilidade emocional de TODOS.
Porventura ninguém consegue dizer porque é do Benfica. O coração nasce vermelho, palpitante, crente, apaixonado, fervoroso, amigo, saltitante qual papoila entre trigais.
Porventura ninguém consegue dizer porque é do Benfica. O coração nasce vermelho, palpitante, crente, apaixonado, fervoroso, amigo, saltitante qual papoila entre trigais.
Ser do Benfica é ser FELIZ.
Bravo AGUIA-LIVRE,
ResponderEliminarEu também me deleitava a ouvir os relatos do nosso ENORME, nomeadamente com mais fervor, quando me encontrava em Angola desde Janeiro de 68 até Novembro de 75.
A BOLA era lida de fio a pavio como se de uma Biblia se tratasse.
As vitórias e os golos eram vividos como muita emoção e saudade!!!
Bonito caro Águia, gostei muito.
ResponderEliminarAi que saudades, ai, ai.
Nós que somos desse tempo, do tempo em que só se perguntava, por quantos ganhou o BENFICA?,porque a vitória era inquestionável, era uma questão de mais golo menos golo.
Mas, parece que as coisas vão voltar a ser como eram.
Os gajos dos "relatos" vão ficar "roucos" de tanto gritarem, GOOOOOOOOOOLO do BENNNNNNN....FICA.
Abraço
BENFICA SEMPRE
Velhos e bons tempos, não eram caro amigo Viriato de Viseu?
ResponderEliminarAbraço
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Sem dúvida caro amigo MAFARRICO.
ResponderEliminarPor vezes "apanho-me" a pensar: Que saudades, lol
Abraço
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Como posso eu ter a ousadia de pensar em escrever aqui ???? se tão ilustres escribas o fazem tão melhor que eu!!!! enquanto isso vou-me deliciando com estes artigos maravilhosos.
ResponderEliminarè tão bom ser do BENFICA!!!!!!!!
..
Sempre uma graça esta "nossa" Flor do Olimpo, qual deusa, margaridabenfiquista
ResponderEliminarE depois é tão exagerada, lol
Um beijinho
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Que lindo aguia livre,quem sou eu para acrescentar algo mais se ja disse tudo ser do benfica e ser tudo isso que descreve,um dia fui do campo onde nao havia televisao,mas havia o velho radiozinho a pilhas onde nos reuniamos para ouvir as grandes noites europeias do glorioso.era tao bom ouvir gritar goloooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo do benfica ,Eusebio,Jose aguas,Jose torres e tantos outros,hje ainda hje nao dispenso abrir o radio e ouvir o golo via radiofonica ja e habito que vem de menino.viva o benfica.
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