"A UEFA põe e dispõe. Em tudo. Ou quase tudo. Mas, agora é dos calendários que falo. São as datas do defeso do Verão, do defeso pós Pai Natal (e entre as duas, o permanente desassossego que lemos sobre este ou aquele jogador), das semanas de interrupção das competições nacionais, das horas de início de jogos, estranhas ou sujeitas a publicidade compulsiva, como, por exemplo, na Liga Europa, onde se começa 5 minutos depois da hora certa (20 horas).
Desta vez parou-se, para se disputarem partidas de apuramento para o Mundial da Rússia. A nós, depois de um jogo de preparação decisivo contra a poderosa equipa gibraltina, calham-nos dois desafios para igualar ou ultrapassar recordes e conhecer terras distantes. Os andorrenhos, coitados, acabaram com 9 atletas e nós acabámos a ver quantos golos falhávamos, para além dos 6 marcados. As Ilhas Féroe (ou Faroé), pertencestes ao reino da Dinamarca, com 50.000 habitantes lá tentaram, sem êxito, fazer das tripas (do atum e baleia que por lá abundam) coração de vikings de segunda categoria. Tudo muito excitante.
Em particular, os 3 grandes de Portugal fornecem jogadores em jeito de Nações Unidas em viagens de circum-navegação. Quanto ao meu clube, a única preocupação é saber se não vêm directamente para a enfermaria.
Como se não bastasse, vai haver, entrementes, uma não menos emocionante eliminatória da Taça de Portugal, já com os clubes da 1.ª divisão, mas só a jogar com equipas de escalões abaixo (ainda que sempre nos campos destes, o que, como nova regra, é de aplaudir).
Se a memória não me atraiçoa, depois parece que recomeça o campeonato."
Bagão Félix, in A Bola
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