"Parece que neste Agosto, com excepção dos pokémons, nada tem mais procura que os centrais do Benfica. Segunda-feira sai o Lisandro, na terça-feira sai o Luisão, na quarta-feira sai o Jardel, na quinta-feira sai o Lindelof- Hoje, que é sexta-feira, espero que não tenha saído nenhum. O último jogo contra o Lyon foi um jogo-treino pouco amigável. Os franceses, que ainda não devem ter digerido o Euro, desataram ao pontapé e ao murro (literalmente). Entre várias vítimas de mazelas, foi André Almeida, que nem havia sido convocado para os 23 de Fernando Santos, aquele que pagou maior factura com várias fracturas. Agora é a sério. Embora a Supertaça não tenha histórico de grande prestígio, é oficial, e, por isso, em Aveiro estará um Benfica para ganhar. Era suposto que o adversário fosse treinado por este treinador, mas o emblema fosse outro, mas o Jamor ditou assim e assim será. O treinador adversário não é surpresa e espero que Benfica continue a rimar com títulos e não permita surpresas no domingo.
Na semana em que começam os Jogos Olímpicos fomos deixados por uma figura ímpar, Mário Moniz Pereira. Grande sportinguista, português de excepção, foi mais que um bom treinador, foi alguém que ensinou a minha geração que é possível vencer, ser melhor e triunfar. Foi alguém que mostrou que o caminho para lá chegar é o esforço, do trabalho e do sacrifício. Num desporto cheio de truques e artimanhas, num ano olímpico marcado pelo doping e a batotice, fica o legado (talvez fora de moda) de quem sempre escolheu o caminho certo para chegar mais rápido, mais alto e mais forte...
Pela expressão de alguns atletas, a aldeia olímpica parece uma favela. Pela análise de agência anti-dopagem, teria tanta droga como a Rocinha quando chegasse a delegação russa de atletismo. Esperemos que sejam uns jogos com verdade desportiva e que não envergonhem Coubertain."
Sílvio Cervan, in A Bola
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