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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Vamos viver a emoção, as lágrimas de alegria e desilusão. Agora é a hora do tudo ou nada


"“Declaro abertos os Jogos Olímpicos Tóquio 2020!” - esta frase mágica, que vai ser dita em Portugal às 12h00 de 23 de julho de 2021, faz arrancar os Jogos Olímpicos mais especiais de sempre, os da resiliência, do esforço em organizar competições desportivas em condições muito difíceis.
Para estes Jogos os nossos atletas levam a mascote Infante, por isso os podemos considerar leais descendentes do Infante D. Henrique, aquele que também nos lançou na aventura de conquistar o Mundo.
Os atletas que vão estar nestes Jogos têm todos muita experiência competitiva, mas precisam de sentir o nosso apoio, a nossa força, mesmo à distância.
Mesmo com as dúvidas que temos:
Será que a ausência de público vai ter impacto nas competições? Será que o adiamento por um ano vai ter resultados muito diversos? A ausência de alguns beneficia os outros? A paixão da competição e a dúvida sobre o que acontecerá no grande momento vão estar na mente de todos quando as competições começarem.
Tudo isto a multiplicar por 17 modalidades em que a Equipa Portugal estará presente, desde já um recorde da variedade, também conseguido com quase 40% de atletas mulheres. Que resposta aos longos meses de pandemia e da falta de apoio adicional a combater todas as dificuldades!
É o tudo ou nada.
Tudo fica para trás (pandemia incluída) e só vai contar o número de medalhas, o número de diplomas, a contabilidade pura e dura dos resultados. As condições em que cada um parte para este momento não contam para nada.
Mas como em todas as competições, vamos viver a emoção, as lágrimas de alegria e desilusão, o ritmo acelerado do nosso coração, que quer muito que tudo corra na perfeição aos atletas da Equipa Portugal.
É essa paixão que nos move, a loucura de ver a nossa bandeira acima de todas, o desejo de ir sempre mais longe.
Agora é a hora do tudo ou nada! Vamos Portugal!"

1 comentário:

  1. Eu resumiria o acontecimento que vai ter lugar em Tóquio, de outra forma:

    Inaugurada em Tóquio a época da caça à medalha.

    E ficaria por aqui.

    Quanto aos "leais descendentes do Infante D. Henrique", o caso mais paradigmático talvez seja o de Lorene Bazolo. Nascida no Congo, sem qualquer ligação a Portugal, porta-estandarte do Congo nos jogos de Londres 2012.
    Sem dúvida alguma: uma "leal descendente do Infante D. Henrique". Aliás, se alguma vez ouviu falar do Infante, deve ter uma grande simpatia por ele.

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