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quinta-feira, 27 de março de 2025

Rui Jorge - Sub-21 em fim de ciclo?


"Os recentes desaires da Seleção Sub-21 voltam a colocar em causa a continuação de Rui Jorge. Desde 2010 à frente dos Sub-21, passaram pelas suas mãos algumas das gerações mais talentosas que o futebol português já viu nascer, com um imenso potencial para conquistarem títulos, mas passados 14 anos a verdade é que o currículo de Rui Jorge continua praticamente vazio no que toca a troféus.
A estabilidade é essencial, e numa função que é a etapa derradeira para a preparação dos jogadores nacionais para a seleção A, ainda mais se torna um valor em si mesmo. Mas quando a continuidade é sinónimo de estagnação, urge questionar até que ponto a longevidade do selecionador beneficia a evolução destes jogadores.
Rui Jorge demonstrou competência, conduziu Portugal a finais europeias e ajudou a consolidar uma filosofia de jogo, mas a aculturação à vitória não se fez, e nos momentos decisivos tem levantado sucessivas dúvidas sobre se para além de um formador de homens e de atletas, será também um fazedor de campeões.
Para morrermos na praia estamos todos fartos, e certamente que Rui Jorge mais do que ninguém.
As derrotas frente à Roménia e à Inglaterra não são meros tropeções. São sinais de uma tendência preocupante, refletindo dificuldades recorrentes na abordagem competitiva e na gestão dos grupos de trabalho na antecâmara das grandes competições. Mais preocupante ainda é o facto de esta ser a primeira vez que Rui Jorge sofre duas derrotas consecutivas, um dado que, paradoxalmente, não atenua a devida crítica, mas expõe sim uma dura realidade:
Durante 14 anos, a Seleção Sub-21 viveu sempre entre a promessa e a frustração.
A renovação é um princípio fundamental no futebol. Clubes e seleções não podem viver reféns do passado. Rui Jorge terá sempre o mérito do trabalho feito, mas a questão impõe-se: estará a Federação a perder tempo, e a fazer perder tempo ao próprio treinador, ao mantê-lo sem renovação de desafios, de objectivos, de novas ideias, de staff técnico? É pura e simplesmente demasiado tempo sem novos incentivos.
O futuro vai exigir novas ideias, nova energia e, certamente, um novo líder para transformar talento em conquistas reais, e inseminar de vitória o talento do jogador de elite português."

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