"Sofrer em qualquer caso, assim parece ser este Benfica. Depois de uma eliminatória discutida na Liga dos Campeões frente a um “super-Barcelona,” que foi superior desta vez, há que o reconhecer, o regresso à Liga tinha perigos, pois Vila de Conde nunca foi fácil e as equipas de Petit são sempre competitivas. Mas não foi a chuva, o vento ou o Rio Ave que trouxeram as dificuldades, mas o Benfica, que parece ter prazer em sofrer para ganhar jogos que tinha tornado fáceis.
Depois de uma primeira parte onde só o golaço de Kokçu furou a ineficácia reinante (depois de 10 remates à baliza e 8 oportunidades de golo desperdiçadas?!) e, até à hora de jogo, o domínio e o desperdício foram evidentes, na falta de emoção, o Benfica decidiu animar o jogo e o Rio Ave que, com muita sorte e algum mérito, conseguiu o empate.
Lage, sendo o treinador, está certo ao querer ver o “copo meio cheio” e ao sublinhar a reação às dificuldades, mas agora que o Benfica está a tempo inteiro nas competições nacionais, é bom que mantenha a versão Champions, com foco e concentração nos noventa minutos, pois o calendário é difícil, o adversário parece competitivo e a luta pela permanência promete tornar qualquer jogo exigente, sem esquecer que o campeonato até pode vir a ser decidido pela diferença entre golos marcados e sofridos e aí, ontem, como com o Boavista e o Nacional, o Benfica perdeu uma ótima oportunidade para a reforçar. Que esta pausa permita um recentrar, reorganizar e voltar com toda a força, pois será necessário..."
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