" 'Nos dois jogos alvo de testes houve passagem de informação para o campo para que, por serem lances difíceis, a equipa de arbitragem se sentisse mais confortável ao saber que tinha decidido bem.'
José Fontelas Gomes, Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, sobre a experiência de video-árbitro de Soares Dias e Jorge Sousa
Atenção, as polémicas sobre arbitragem não acabam com o video-árbitro! A inovação tecnológica está a ser vista como a garantia de que os erros dos árbitros desaparecem por completo do futebol, mas não será, nem nunca poderá ser, assim.
Por exemplo: no Itália - Alemanha arbitrado por Artur Soares Dias, chegou a indicação de Jorge Sousa de que a decisão de fora de jogo num lance em que a bola acabou fora bem tomada - ou pelo menos não havia certeza de que tivesse sido mal tomada, porque a indicação do International Board é que só possam ser revertidas decisões «em erros claros e não em situações que podem causar dúvida, pois aí prevalecerá a decisão do árbitro em campo», explicou Fontelas Gomes a A Bola. Mas teoricamente esse lance não se enquadra no protocolo daqueles que podem ser revistos. Se um fora de jogo for mal assinalado, e se depois do árbitro apitar a bola entrar, o video-árbitro não deverá ter intervenção - já o contrário, um golo validado pelo árbitro em campo em que tenha havido fora de jogo não assinalado, pode ser revertido pela TV.
Ainda assim, e sabendo que se usa o desporto nos EUA, como exemplo para o bom funcionamento da tecnologia, o espectro daquilo que pode ser feito no futebol vai além do que se faz, por exemplo, na NBA. Onde um árbitro pode pedir para ver qual o jogador que tocou por último numa bola que saiu, mas se no decorrer dessa visualização descobrir uma falta não pode assinalá-la."
Hugo Vasconcelos, in A Bola
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