"O estatuto que Portugal passou a ostentar após a memorável jornada do Stade de France não lhe permite outra coisa que não seja assumir, quando chegar a hora certa, o objectivo de lutar pelo próximo Campeonato do Mundo, na Rússia. É um desafio gigantesco, o maior de todos, mas o campeão europeu não pode ficar de fora da lista de candidatos. Não há pressas nem angústias porque o momento é para desfrutar e também porque 2018 ainda vem longe. Pelo caminho há muito a fazer e o primeiro passo de todos - assim que a euforia acalmar e for altura de voltar a arregaçar as mangas - será confirmar a renovação de Fernando Santos. Depois disso, então sim, surgem duas etapas pré-Mundial. 1.ª: a qualificação para o próprio Campeonato do Mundo, obviamente. 2.ª: a primeira participação na Taça das Confederações, que decorrerá entre 17 de Julho e 2 de Julho de 2017.
Há uma base extraordinária para atacar os próximos dois anos, talvez os mais aliciantes e sedutores na longa vida da Selecção Nacional. Os mais velhos do onze que disputou a final de Paris são Pepe, José Fonte e Cristiano Ronaldo. E esses terão, no Mundial da Rússia, 35, 32 e 33 anos respectivamente.
O caso do central do Real Madrid poderia ser o único a suscitar algumas dúvidas. Mas se Pepe é hoje, aos 33 anos, o melhor central do Mundo, então há boas razões para acreditar que em 2018 ainda será indiscutível. O mais fantástico de tudo, no entanto, é saber que aqueles que vão assegurar o futuro também já ajudam a garantir o presente. Sobre Renato Sanches já quase tudo se disse. Talvez só falte dizer que se tornou impossível fazer planos a longo prazo que não o incluam. Pensar que ainda há poucas semanas havia tanta gente ilustre a duvidar das condições do jovem médio para ser titular neste Europeu... Acontece aos melhores, claro."
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