"Eis a tão ansiada Supertaça que, longos anos após, recupera o clássico dos clássicos: Sport Lisboa e Benfica-Sporting Clube de Portugal. Quando jogam os dois grandes clubes da capital, espalham-se virulentamente dois lugares-comuns: que entre eles, o resultado é sempre imprevisível e que há a regra estatística de que ganha quem está pior (o que, está provado, não corresponde à verdade...).
Este jogo, com que se inicia a temporada 2015/2016 (em bom rigor, é o último título da época anterior), não terá, por isso, registo oficial de quem está melhor ou pior. Logo, um factor acrescido de imprevisibilidade. Poder-se-á rebater esta situação, dizendo que os jogos da pré-época correram melhor a um do que a outro. Mesmo assim, é comparar o Mafra com o PSG (ainda que quase B), ou discernir entre o Ajax Cape Town, Club America, Crystal Palace ou Fiorentina. Fosse apenas a dimensão das manchetes na comunicação social (incluindo este jornal) e o vencedor já estaria encontrado, assim se 'castigando' o Benfica porque, este ano, não foi (ainda bem, digo eu) o abono de família das notícias, rumores, especulações sobre cinquenta jogadores que entram e vinte que saem. Ao invés,o Sporting permitiu uma exuberância apoplética de retumbantes movimentos e o Porto ajudou à festa com Casillas, Sara Carbonero e Pereira.
Todavia, mandam as regras da competição que tenha mesmo que se jogar. E, assim sendo, o quase inútil Estádio do Algarve, depois de ser hospedeiro da selecção de Gibraltar, volta a encher com este grande jogo, agora numa versão superior dos Torneios do Guadiana."
Bagão Félix, in A Bola
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