"O investimento realizado por FC Porto e Sporting deixa claro como o poder crescente do Benfica no futebol nacional incomodava as estruturas diretivas rivais. Numa época em que na Luz se anunciou uma inversão na política desportiva, com uma aposta nos jovens da formação ainda por confirmar e diminuição de investimento em contratações, dragões e leões podiam ter aproveitado para fazer o mesmo, reduzindo também eles os custos. Pelo contrário. A norte continua a gastar-se como se não houvesse amanhã e a Alvalade volta uma política de investimento forte. Objectivo? Ser campeão.
Mas esta guerra não se explica apenas desportivamente. Há mais em jogo em 2015/16. Os direitos televisivos, as eleições na Liga e o consequente controlo que representam e até os patrocinadores das camisolas são razão de disputa. Ganhar o próximo campeonato e fazer figura na Europa poderá ser determinante para o futuro próximo, em que investidores e receitas não abundam e mesmo UEFA e FIFA se preparam para mudanças. Curioso verificar como Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa e Bruno de Carvalho conseguem estar em guerra num tema e do mesmo lado da barricada no outro, conforme dá jeito na persecução de determinado objectivo. E o célebre 'o que hoje é verdade, amanhã é mentira' de Pimenta Machado em versão revista e melhorada.
No meio de tudo isto há ainda o joker Fernando Gomes, na FPF à espera de voos maiores, ele que é um dos dirigentes mais ambiciosos do futebol português e que com Tiago Craveiro forma uma dupla capaz de se bater com quem for preciso para atingir as metas definidas. Questões como o sorteio dos árbitros vão ser constantes. A guerra é sem quartel e nunca se sabe quem poderá estar ali ao lado na trincheira."
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