"Ser campeão do Mundo, seja de que modalidade for, é extraordinário e um grande orgulho; nos matraquilhos, pesca, tiro ou em outras modalidades com mais impacto. E Portugal é campeão do Mundo em Futebol de Praia. Por isso, não consigo entender como é que existe gente que desvaloriza o que se passou em Espinho, que fala baixinho e torce o nariz para dizer que as jogatanas que faz com os amigos na praia são tão ou mais excitantes. Falamos de uma modalidade que integra o calendário FIFA e na qual Portugal conquistou o primeiro título de selecções seniores nas provas da responsabilidade desse organismo. Não é brincadeira. Como não foi brincadeira o tempo e profissionalismo que Selecção e Federação colocaram nesta prova, organizada e ganha por nós, portugueses, que raramente ganhamos alguma coisa grande.
Lembram-se de termos sido medalha de prata na canoagem nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012? E campeões da Europa no ténis de mesa o ano passado? Para mim o importante é que Portugal dê luta, ganhe, ou ande lá perto, em tudo o que se mete, independentemente da dimensão do que joga. Serve esta opinião, também, para olharmos com mais atenção para o futebol feminino. Os EUA foram campeões e as miúdas tornaram-se rapidamente estrelas nacionais. É assim, quando se aposta forte e se ganha. Se o Futebol de Praia tem condições para crescer? Enquanto jogo não sei, mas oferece o que de melhor tem o futebol a sério: golos espectaculares e reúne num rectângulo de areia, competição, verão, festa, música, logo... é fácil prever mais público.
Cristiano Ronaldo, melhor jogador do Mundo de futebol; Ricardinho, melhor do Mundo em Futsal; Madjer, aclamado melhor do Mundo no Futebol de Praia - queremos outros e em mais jogos e modalidades, por favor!"
Nelson Feiteirona, in A Bola
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