"O Rio Ave desejava equipa do Benfica vindo da final da Liga Europa como veio há um ano: acabrunhada e mesmo destruída psicologicamente e fisicamente. Mas houve fundamental diferença: esse Benfica também acabara de perder o título nacional no dramático derradeiro minuto no Dragão; este Benfica entrou no Jamor como campeão, como vencedor da Taça da Liga, nada convencido com o segundo desaire consecutivo no final da Liga Europa e determinado a fechar a temporada em global nível de ouro.
Ontem, viu-se um Benfica naturalmente fatigadíssimo na segunda parte, em notória dificuldade para segurar a forte atitude do Rio Ave que se atirou para o ataque em busca de reviravolta igualzinha à que o V. Guimarães, no mesmo palco, conseguira um ano antes. E também se viu Benfica já sem alternativas no banco de suplentes... Quando o gigante Enzo Pérez (que alto ritmo em toda a época!) já tinha de ir à reserva da sua imensa alma, nenhum outro médio para o render... (André Almeida teve de ser defesa-esquerdo e também aí sem opção possível, face às baixas clínicas de Sílvio e Siqueira).
Só que este Benfica, mesmo de rastos na resistência física, foi capaz de fechar a época mantendo decisivos argumentos: tacticamente impecável na capacidade defensiva e psicologicamente... fortíssimo."
Santos Neves, in A Bola
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