"Eu não sabia e, provavelmente, o leitor também não: há um Estádio da Luz na Suíça! A Catedral na capital portuguesa é esplendorosa, mas a beleza do edifício construído em Basileia não fica muito atrás quando o Benfica lá entra. As bancadas e as ruas pintadas de vermelho não deixam dúvidas quanto à grandeza do Glorioso, no entanto, devem ter deixado algumas na cabeça do Kokçu. 'Será que vamos disputar aqui a Taça da Liga? Será que vamos ter este apoio em todos os jogos?', perguntou seguramente aos colegas durante o intervalo.
Se até os benfiquistas ficaram surpreendidos com tamanha adesão por parte dos seus congéneres, imaginem-se então os apoiantes do Basileia, ou até os próprios jogadores.
Todos reparámos na expressão facial do Calafiori, o defesa italiano que se armou em espertalhão a provocar o Schjelderup, quando olhou na direção da bancada para se sentir protegido pelos seus adeptos, ficando imediatamente envergonhado ao encarar duas dezenas de indivíduos vestidos de vermelho e branco com palavras muito pouco simpáticas para com a sua mão. 'Mas tu pensas o quê? Que estás em casa?' terão questionado boquiabertas aquelas pessoas, prontas a defender o menino norueguês.
Não é nada fácil definir o que é o Benfica, porém ficamos bem mais perto da resposta se recorrermos ás imagens deste Basileia - Benfica, um simples jogo de preparação realizado às 16.00 de um domingo em pleno verão, o programa ideal para mais de 15 mil benfiquistas poderem apanhar sol. A praia é engraçada, certo, mas é mais divertido ver o Di Maria a distribuir chocolate do que ver o Sr. Camilo a distribuir bolas de Berlim."
Pedro Soares, in O Benfica
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