"Desconfiança autorizada por Bruno e Jesus costuma conduzir a tristes fins...
Sem resultados naquela que foi a pior das épocas após a horrível temporada de 2012/13, o Sporting lambe feridas com recados de duvidoso augúrio. Com avisos para cima e repreensões para baixo na praça pública, a relação profissional entre o presidente e o treinador do Sporting foi abalada pelos próprios no último domingo, após a aziaga e histórica derrota caseira ante o Belenenses, que interrompeu um ciclo positivo que durava há 11 partidas e ainda alimentava o sonho de resgate do segundo lugar na tabela e respectivo acesso directo à Champions. Na hora em que podiam chatear o FC Porto, a equipa e o técnico tornaram a falhar.
A assunção do fracasso foi enfatizada por Bruno de Carvalho e Jorge Jesus, com cada um, no seu registo, criticando circunstâncias, imputando responsabilidades e indicando necessidades, por perspectivas diferenciadas, no sentido de desfazer o marasmo no futebol. Com as declarações feitas, tendem a reentrar por um caminho tortuoso e desta vez de insanável equilíbrio, ao contrário do sucedido, como a memória nos lembra, após as hecatombes de Janeiro, mês em que, num curto lapso de tempo, os verdes e brancos baixaram armas na I Liga e se viram arredados da Taça da Liga e da Taça de Portugal.
A exigência é saudável - e por isso recomendável - em qualquer projecto ou organização. Já a desconfiança, cuja existência e crescimento Bruno e Jesus estão a autorizar publicamente entre si, por norma é inimiga de progressos e prenunciadora de tristes fins. A questão do momento é esta: haverá realmente vontade comum e interesse sincero de seguirem juntos na mesma rota e comungando o plano de viagem?"
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