"A polémica rebentou por causa de uma inovação nas camisolas do Manchester United postas à venda, passando a haver modelos para homens e para mulheres.
Tudo reside na profundidade do bico em V da gola concebido pela Adidas. Nos homens, platonicamente, mais perto do pescoço. Nas mulheres, sensualmente, mais perto do peito.
As adeptas estão divididas. Umas acusam esta ideia de sexismo e discriminação. Outros aplaudem-na. Barafustam as primeiras porque o modelo «obriga» as mulheres a mostrar parte dos dotes peitoriais. Replicam as segundas, reprovando os anteriores e únicos modelos masculinos, em que «parecia que era a camisola que as levava e não elas que levavam a camisola». Uma das mais críticas disse que «seria estranho usar uma roupa tão 'reveladora'. Não consigo relaxar e pular no estádio». São as que levam a questão a peito, porque estão de peito feito. Ao invés, outra internauta escreveu: «Amei o novo modelo. Celebremos as diferenças! É uma boa mudança, já que me sinto estrangulada por camisolas. As reclamações são das meninas que não têm peito para as preencher». E outra adiantou: «Numa hora, criticam quem as censura por mostrar o corpo, e noutra hora, condenam inovações que lhes valorizam o corpo». São as que, do fundo do peito, consideram a Adidas um amigo de peito. Alegam, ainda, que o novo modelo não é obrigatório, podendo optar pelo masculino. Por falar em masculino, os homens, menos dados a filosofias, estão felizes com a inovação. «O que é de gosto regala o peito», diz o ovo.
Já agora, será que a expressão da gíria «peitudo e raçudo» será posta em causa?"
Bagão Félix, in A Bola
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