"DETIVE-ME há dias na estatística dos cartões até à 8.ª jornada da Liga. Talvez porque se aproxime o jogo do Benfica no Porto e porque havia quatro jogadores encarnados no limiar da suspensão (lá se safaram…).
E que vi eu? Uma lista encabeçada pelo clube do meu distrito, o Beira-Mar (10 admoestações) e fechada pelo meu clube de coração, o Benfica com 32 cartões amarelos, num verdadeiro estado de icterícia! E pus-me a pensar, no que lhe terá acontecido para, tão destacadamente, ser a equipa mais indisciplinada. Logo pensei no juiz Olegário e no jogo em que só o roupeiro não foi alvo do seu gesto exibicionista de levantar o cartão. E também me lembrei de outros jogos e, por associação, de uma frase de alguém que classificou a equipa encarnada como «um bando de caceteiros» (e à qual, a Direcção do Benfica bem respondeu com um olímpico silêncio), talvez sugerindo uma orientação para os árbitros sempre que lhes calhasse em sorte o SLB.
Ao fim de 8 jogos já dá para fazer uma média. O Benfica com 4 cartões por jogo, o Porto e o Sporting com 2 cartões. Quem viu os jogos consegue encontrar uma lógica nesta diferença? Haverá batalhas campais quando o Benfica joga? Será que o Cardozo quando chuta um décimo de segundo depois do apito merece ser admoestado e outros que, nas mesmas circunstâncias, prosseguem paulatinamente as jogadas são apenas surdos? E como se explica a diferença quando olhamos para os poucos cartões na Liga dos Campeões?
Por fim nesta digressão estatística, veio-me à memória uma Supertaça quando o juiz Pratas fez, em marcha-atrás, o campo todo em amena cavaqueira com toda a equipa do Porto, sem que nada acontecesse no campo disciplinar. É que nestas coisas de icterícia, há fígados e fígados.
P.S. (depois do Lyon) – Roberto, deixa-te de ‘verdismos’. Volta ao branco!"
Bagão Félix, in A Bola
E que vi eu? Uma lista encabeçada pelo clube do meu distrito, o Beira-Mar (10 admoestações) e fechada pelo meu clube de coração, o Benfica com 32 cartões amarelos, num verdadeiro estado de icterícia! E pus-me a pensar, no que lhe terá acontecido para, tão destacadamente, ser a equipa mais indisciplinada. Logo pensei no juiz Olegário e no jogo em que só o roupeiro não foi alvo do seu gesto exibicionista de levantar o cartão. E também me lembrei de outros jogos e, por associação, de uma frase de alguém que classificou a equipa encarnada como «um bando de caceteiros» (e à qual, a Direcção do Benfica bem respondeu com um olímpico silêncio), talvez sugerindo uma orientação para os árbitros sempre que lhes calhasse em sorte o SLB.
Ao fim de 8 jogos já dá para fazer uma média. O Benfica com 4 cartões por jogo, o Porto e o Sporting com 2 cartões. Quem viu os jogos consegue encontrar uma lógica nesta diferença? Haverá batalhas campais quando o Benfica joga? Será que o Cardozo quando chuta um décimo de segundo depois do apito merece ser admoestado e outros que, nas mesmas circunstâncias, prosseguem paulatinamente as jogadas são apenas surdos? E como se explica a diferença quando olhamos para os poucos cartões na Liga dos Campeões?
Por fim nesta digressão estatística, veio-me à memória uma Supertaça quando o juiz Pratas fez, em marcha-atrás, o campo todo em amena cavaqueira com toda a equipa do Porto, sem que nada acontecesse no campo disciplinar. É que nestas coisas de icterícia, há fígados e fígados.
P.S. (depois do Lyon) – Roberto, deixa-te de ‘verdismos’. Volta ao branco!"
Bagão Félix, in A Bola
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