"O Inverno ainda não acabou, mas o mercado da mesma estação já fechou na futebolândia. Com a excepção (a UEFA e a FIFA adoram excepções para quase tudo) de alguns países compradores como a China e a Rússia.
Ainda bem que acabou. Confesso a minha animosidade para com estes mini-defesos que abalam a serenidade competitiva dos clubes e baralham a cabeça e carteira de jogadores. Além disso, é uma espécie de batota consentida (ou mesmo estimulada) em que uns poucos beneficiam do aperto da maioria e se desvaloriza a essência dos planeamentos anuais e estratégicos que deveriam ser a regra. Sempre mais trocas e baldrocas, com comissões a rodos sobre tudo e sobre as eufemísticas aquisições a custo zero.
Adiante. Por cá, fiquei descansado com a sobriedade do Benfica. Aguentou bem os assédios sobre os melhores jogadores, pôs a rodar alguns atletas esperançosos e aposta sobretudo na coesão do plantel que Rui Vitória tem vindo a gerir com acrescida competência e nos reforços internos vindos de lesões prolongadas. O FC Porto fez trocas do tipo Marega por Tello ou Suk por Osvaldo, que só o futuro dirá se foram proveitosas ou não e concretizou um negócio surpreendentemente lucrativo com a mais cara e a maior desilusão das contratações de Verão (Imbula). Isto, visto de fora, e sem esmiuçar os detalhes da engenharia financeira. O Sporting continua no retalho de ilustres desconhecidos e outros seguros atletas (é o caso de Bruno César). Estranha foi a saída do proveitoso caçador de pontos do SCP, o colombiano Montero. Ah, falta Carrillo. Mas esse é um assunto para futura crónica..."
Bagão Félix, in A Bola
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