"O Sporting Clube de Portugal (assim digo para não melindrar quem se zanga por - sobretudo lá fora - dizerem «Sporting de Lisboa», apesar de, às vezes, os mesmos - até em contextos oficiosos - se referirem ao meu clube, desdenhosamente, como o Carnide) venceu, com mérito, o Benfica.
Todavia, Jesus empatou: ganhou como técnico do SCP e perdeu porque «o Benfica não mudou nada, as ideias são todas minhas». Isto com uma «estrutura» que vale zero, com a excepção de Rui Costa (a propósito, por que razão, foram sondadas outras pessoas para acompanhar Jesus para Alvalade?).
Mas, fora estas quezílias escusadas, a piromania floral não chegou aos jogadores e aos adeptos dos dois rivais. Grande lição deram a todos os fala-barato.
Já contra o Estoril, estranhei o silêncio do presidente do SCP sobre o claríssimo fora-de-jogo que precedeu o penalty que selou a vitória leonina (creio que já vão em 5, contra 1 do SLB e 0 do FCP). O silêncio é de ouro, diz o povo. E, no futebol, vale pontinhos. Claro que a culpa é do kit do Benfica. Pressões do SCP sobre nomeações de árbitros são simplesmente afagos amistosos: o árbitro de Alvalade havia sido acusado - antes do jogo, evidentemente - de, como 4.º árbitro, ter penalizado o líder leonino no relatório que deu origem à sua suspensão. A maníaca obsessão contra os árbitros e afins até já chegou - creio que ineditamente - até ao hóquei, Bruno de Carvalho, a tudo atentíssimo, antes do SLB-SCP acusou um dos árbitros de ser do Benfica. O resultado foi 9-0. Creio que por causa desse parcialíssimo juiz. De outro modo, teria sido 9-1.
Haja paciência!"
Bagão Félix, in A Bola
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