"O Benfica está numa fase de reabilitação competitiva. Mais competente, mais feliz, mais escorreita, a equipa acumula sucesso. Lidera o Campeonato, poderia ter essa condição avolumada, casa as arbitragens fossem isentas. Que dizer do jogo frente ao Marítimo? Perante o Sporting? Ante o Beleneneses? Foram pontos subtraídos, susceptíveis de conferirem um comando inquestionável, incontroverso, irrefutável.
E no lado oposto, pelo menos numa das bandas antagónicas? O FC Porto, qual Pai Natal, vestido de azul, presenteia os adversários, também muito a nós, com presentes ou imprevistamente equacionáveis. E se a arbitragem fosse isenta? Não estariam os portistas com o mesmo pecúlio pontual do Estoril ou do Gil Vicente. Com tochas ou sem tochas, com animosidade interna ou sem ela.
Há dias, o antigo responsável (?) pelo Futebol do Benfica saiu a terreiro. Investiu a cólera em Jorge Jesus, defendeu Luís Filipe Vieira e Rui Costa, figura que até terá impedido de entrar no balneário. António Carraça prestou um péssimo serviço à causa benfiquista (será que é do Benfica?), só falou quando o Clube o indemnizou. A entrevista foi um auto-elogio, egocêntrico, perturbador.
Carraça, por quem até nutro consideração pessoal, prestou um péssimo serviço à causa vermelha. O despeito tem o limite do bom sendo. Limite benfiquista? É preciso amar o Clube, não apenas mercantilizar sentimentos. Para que conste. Mais o apreço a Jesus, a outros visados. Ao nosso Benfica."
João Malheiro, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!