"Os jogadores holandeses sempre toleraram contrafeitos as concentrações antes dos jogos. Nos seus tempos de Milan, Van Basten, Gullit e Rijkaard exigiam mesmo que as esposas ou namoradas os acompanhassem nos retiros em Milanello. Agora, que não podem exigie tanto, desafogam o tédio no Twitter. Wesley Sneijder é um dos mais obstinados no uso dessa via de comunicação e foi aí que começaram as suas desavenças com o Inter. Violando o regulamento interno, anunciou alegremente ao mundo que o tratamento à sua lesão muscular seria efectuado na soalheira Los Angeles, sem omitir os detalhes da terapia, o nome da clínica, do médico e até das praias e dos locais de diversão mais exclusivos que frequentaria com a mulher, Yolanthe Cabau. O clube chamou-o à ordem e multou-o, e a partir daí a relação azedou-se a ponto de estar em vias de romper. Até porque, entretanto, aproveitando a crise e o limitado contributo que o jogador tem dado, Moratti lhe propôs a redução do salário líquido anual de 6 milhões de euros para 4 milhões. Coisa em que o holandês nem quer ouvir falar.
O que o nosso Governo fez com a suspensão das grandes obras que estavam em andamento ou em projecto reproduziu-se em Itália no que toca à construção de novos estádios que substituíssem estruturas caducas. É mais uma machadada no esforço de renovação e reestruturação do calcio. Vejam só: o estádio Luigi Ferraris (Génova) foi edificado em 1909, o Elio Tardini (Parma) em 1923, o Giuseppe Meazza (Milão) em 1925, o Renato Dall'Ara (Bolonha) em 1927, o Atletti Azzuri (Bérgamo) em 1928, o Artemio Franchi (Florença) em 1930, o Renzo Barbera (Palermo) em 1932, o Olímpico (Roma) em 1937... E por aí fora. Todos Série A."
Manuel Martins de Sá, in A Bola
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