"Na minha Beira Baixa natal, aprendi, pelo exemplo, o que representava ser um povo da ‘rama do castanheiro’. Entre a teimosia de não vergar e a resistência epidérmica a quebrar está uma crença telúrica de que vivemos o Mito de Anteu porque, independentemente de onde nos encontremos, trazemos connosco as encostas da Serra da Gardunha. E, quando tudo parece perdido, sabemos que desistir não é opção.
Olho para o nosso Benfica, sinto a inabalável crença do benfiquismo e encontro essa mesma crença, essa mesma fé, essa mesma cepa comparável à estrutura de quem é feito da ‘rama do castanheiro’.
Ninguém pode desistir no meio da tempestade. Ninguém pode olhar para o atraso pontual no campeonato e renegar a cepa do benfiquismo, desistindo. E ninguém o está a fazer. A equipa luta com a abnegação de quem, contra a frieza dos números, tem uma crença total nas suas próprias capacidades para renovar o título de campeão nacional. Nós, os benfiquistas, acompanhamos a equipa nessa crença. Adeptos e equipa vão a par nesta teimosia de não quebrar nem torcer diante das adversidades. Perante esta demonstração de fé inabalável, os adversários demonstram-se nervosos, desorientados e receosos.
Os que se dizem observadores imparciais (como se os houvesse…) demonstram cepticismo e chamam ilusão a toda esta fé e obstinação do benfiquismo. Não percebem que, como escreveu Miguel Torga, “Triunfar é ir cego para a meta, contra a força dos próprios impulsos. Os deuses do êxito, quando nos abençoam, querem-nos tão desalmados como eles.”
É assim que nos sentimos, abençoados pelos deuses do êxito, sabendo que triunfaremos se mantivermos este sonho, esta ousadia de nos recusarmos a ver a derrota, de nos recusarmos a vergar e quebrar. Tal como aprendi com o povo da ‘rama do castanheiro’, tal como aprendi com o benfiquismo."
Olho para o nosso Benfica, sinto a inabalável crença do benfiquismo e encontro essa mesma crença, essa mesma fé, essa mesma cepa comparável à estrutura de quem é feito da ‘rama do castanheiro’.
Ninguém pode desistir no meio da tempestade. Ninguém pode olhar para o atraso pontual no campeonato e renegar a cepa do benfiquismo, desistindo. E ninguém o está a fazer. A equipa luta com a abnegação de quem, contra a frieza dos números, tem uma crença total nas suas próprias capacidades para renovar o título de campeão nacional. Nós, os benfiquistas, acompanhamos a equipa nessa crença. Adeptos e equipa vão a par nesta teimosia de não quebrar nem torcer diante das adversidades. Perante esta demonstração de fé inabalável, os adversários demonstram-se nervosos, desorientados e receosos.
Os que se dizem observadores imparciais (como se os houvesse…) demonstram cepticismo e chamam ilusão a toda esta fé e obstinação do benfiquismo. Não percebem que, como escreveu Miguel Torga, “Triunfar é ir cego para a meta, contra a força dos próprios impulsos. Os deuses do êxito, quando nos abençoam, querem-nos tão desalmados como eles.”
É assim que nos sentimos, abençoados pelos deuses do êxito, sabendo que triunfaremos se mantivermos este sonho, esta ousadia de nos recusarmos a ver a derrota, de nos recusarmos a vergar e quebrar. Tal como aprendi com o povo da ‘rama do castanheiro’, tal como aprendi com o benfiquismo."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!