"«TIRANDO as maças... a recepção foi normal»: foi assim que A BOLA de domingo transcreveu uma bem-humorada declaração de jogador Varela.
A fruta voltou, assim, aos estádios. A verdadeira. Neste caso a maça. Só não sei se boa, ácida ou podre. Se reineta, ou bravo esmolfe (ou será bravo es...golfe?).
A fruta foi sempre muito invocada nos meios futebolísticos e afins. Por exemplo, ficar com um grande melão é muito habitual depois de certos jogos. Ou escorregar numa casca de banana também é exercício em que ingénuos caem com frequência. E quando certos árbitros para certos clubes marcam um penalty que cai que nem ginjas (nos últimos minutos é como a cereja em cima do bolo) não admira que passem as passas do Algarve.
Nos tempos que correm, também escasseiam as aquisições ao preço da uva mijona. E mesmo que se trate de um cacho de jogadores, nem sempre se passa da cepa torta.
Mas não são apenas as maças que estão na moda. Há quem faça, no futebol, aquilo a que se chama um negócio e pêras ou, dito de outra forma frutícola, um negócio de escachapesse-gueiro, mesmo que em causa não esteja que o supra-sumo da batata (passo o exagero de transformar batata em fruta).
Há sempre os que acreditam que há-de chegar o tempo de vir a mulher da fava-rica, ainda que para isso tenham que pesar figos. E há os que não ligam pevide ao contrário de outros que dão o litro, ainda que, não raro, dando razão ao velho adágio de que por cima de melão vinho de tostão.
No futebol e não só, a conversa é como as cerejas... Só não falo da fruta proibida que é a mais apetecida em certos meios. Nem de cacau ou de carioca de limão. E muito menos de marmelos. Fruta da época... ou de certas épocas!"
Bagão Félix, in A Bola
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