"Coimbra: Marítimo aposta em sequelas da festa benfiquista... Jamor: a densidade do previsto equilíbrio. E a diferença do desfecho na complexa gestão Bruno-Marco...
Inédito em Portugal: temporada de futebol encerra com consecutivas finais de Taças, no espaço de 72 horas. Não foi deliberado, sim consequência de complicações no previsto calendário da Taça da Liga; e houve a sorte de nenhuma equipa ter conseguido acesso às duas decisões... Pronto, acabou por correr bem e aí está temporada com encerramento de gala.
Inédito em Portugal: temporada de futebol encerra com consecutivas finais de Taças, no espaço de 72 horas. Não foi deliberado, sim consequência de complicações no previsto calendário da Taça da Liga; e houve a sorte de nenhuma equipa ter conseguido acesso às duas decisões... Pronto, acabou por correr bem e aí está temporada com encerramento de gala.
Há favoritos em finais de Taças? Haver há; como também há frequência de serem torpedeados...
Óbvio: amanhã, em Coimbra, o Benfica partirá favoritíssimo perante o Marítimo. Não tanto por ser o grande especialista da Taça da Liga (5 conquistas em 7 edições); sobretudo por se tratar de confronto entre campeão nacional e 9.º classificado na Liga (com abismo de 41 pontos a separá-los!...; e, na soma dos dois jogos entre ambos, goleada de 8-1!).
Porém, todavia, contudo... Para além de grande parte do especialíssimo sortilégio de finais de Taça estar construído em inesperados desfechos, o Benfica acaba de passar dias de intensa festa... E a sua própria história mostra como finais (então da Taça de Portugal) imediatamente após festança de campeão lhe deram surpreendentes dissabores... Flagrantes exemplos: Benfica de Toni, embriagado por conquista do título, logo perde no Jamor face ao Belenenses; Benfica de Trapattoni, louros de campeão encharcados em champanhe, logo sucumbe às mãos do V. Setúbal.
Muito diferente foi o perfil psicológico da final conquistada pelo V. Guimarães há dois anos: nessa semana, o Benfica fora arrasado por derrotas no Dragão e na final da Liga Europa frente ao Chelsea, em ambos os casos com terrível requinte de desempate ao minuto 90+2...
Tudo por tudo do Marítimo nesta Taça da Liga, decerto apostando num ritmo que ponha à prova se o Benfica estará potencialmente dormente. Marítimo desligado do 4-1 na Luz na passada semana; sintonizado consigo próprio nos anteriores 8 jogos, sem derrota...
Já agora: Marítimo tem um jogador com alta craveira - Danilo, médio, formado no Benfica, vice-campeão mundial de sub-20, de seguida perdido em precoce saída para Itália - que seria absurdo não dar já salto rumo a outra dimensão e, palpita-me, estará sob namoro para regresso à Luz (ou será Alvalade?; Dragão longínquo, face ao corte de relações entre os dois clubes).
(...)"
Santos Neves, in A Bola
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