"Os ingleses têm uma expressão interessante e reveladora do potencial do Futebol para a coesão social e para o combate à exclusão. Chamam a essa capacidade rara da instituição desportiva mais mobilizadora 'O Poder do jogo' (the Power os the Game).
O Futebol é, talvez, a única instituição verdadeiramente transversal e global. É jogado e adorado por todos em todas as latitudes, sendo verdadeiramente inclusivo relativamente aos principais tensores sociais como a cor da pele, a religião, a orientação sexual e mesmo o género. Tem obviamente desigualdades diversas que matizam esta afirmação, mas o seu potencial ainda está longe de ser aproveitado, seja na luta pelo desenvolvimento humano, seja na mobilização dos cidadãos para o combate à fome e à pobreza extrema, seja na aproximação dos povos e na construção da tolerância e da paz.
Poderá parecer estranho a quem pense nisto pela primeira vez, mas o Futebol tem, de facto, esta força estranha, esse poder de juntar e mobilizar para o bem comum, de abrir espaços para a construção de um futuro mais justo e solidário mesmo onde essa ideia não passa hoje de uma miragem distante. O movimento fundacional desportivo é uma realidade crescente na Europa e em Portugal, a Fundação Benfica orgulha-se de estar na vanguarda desse movimento no nosso país e de materializar, através da sua acção diária, a vontade do seu instituidor Sport Lisboa e Benfica que, desde a sua origem, soube ver e usar o poder do jogo e quer fazê-lo reverter para o País e para o Mundo. Não são acasos os resultados das centenas de alunos do projecto 'Para ti se não faltares', a atribuição de casas às vitimas da Madeira ou os jogos organizados com as Nações Unidas, primeiro em 2010 com o PNUD e este ano com o ACNUR a 18 de Julho próximo. É o Poder do Jogo a actuar e o Benfica a fazer a sua parte!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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