"É já no próximo domingo que o Benfica vai jogar o primeiro dos dois championship points de que dispõe na I Liga de 2014/15. Da Luz têm chegado, nos últimos dias, sinais de maturidade: no âmbito desportivo as rotinas estão a ser seguidas com a tranquilidade de quem sabe estar a correr uma maratona; Guimarães, na importância que tem, não deve assoberbar os jogadores, tolhendo-os pela pressão desmesurada. No campo da política, as respostas residuais aos derradeiros mind games com origem no Dragão traduzem bem a serenidade com que esta recta final da prova mais importante do futebol português está a ser encarada.
Do Porto têm chegado inúmeros remoques e reparos, com a clara vontade de provocar uma reacção negativa ao rival. É uma estratégia que se compreende, própria de quem sabe que as hipóteses de chegar ao título são escassas e deve procurar desestabilizar a concorrência, à espera de, por aí, colher vantagem.
Os árbitros e as arbitragens têm vindo à baila, mas devido à falta de novidade subjacente a esses argumentos, invariavelmente usados por quem se senta no lugar do perdedor, não deve com eles perder-se muito tempo de análise.
A outra arma de arremesso tem nome, Julen Lopetegui, o treinador do FC Porto. E a dúvida que em relação a ele aqui e agora se levanta ganhará maior pertinência logo que a poeira assente e se façam as contas à época, aos meios que foram colocados à disposição do técnico basco, aos resultados obtidos e até à forma como ele acabou por colocar-se face à opinião pública e à classe a que pertence."
José Manuel Delgado, in A Bola
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