"Vêm aí eleições na FIFA e, desta vez, temos um nome português na corrida. Um nome que vale a pena apoiar, não apenas pelo facto de falar a língua de Camões, mas por estar fortemente comprometido com um objectivo que tem, desde há muito, de estar em cima da mesa na mais alta instância do Futebol: o combate à corrupção e ao favorecimento dos países ricos.
Joseph Blatter tem atrás de si um legado de corrupção e favorecimento que impressionaria qualquer amante do Desporto e do fair-play. Desde propostas de campanha que nunca entraram em vigor - provavelmente nunca seriam para entrar - logo que criticadas por alguns apoiantes mais endinheirados até à muito duvidosa decisão de levar o Campeonato do Mundo ao Qatar em 2022, Blatter não tem contribuído para a construção de uma imagem isenta e imparcial da organização maior do Futebol mundial. Para além de que - como sabemos - não tem sido a melhor das atitudes para com o Futebol português. Quanto a este ponto, não me refiro apenas a decisões próprias da FIFA em que países pequenos e médios são sistematicamente prejudicados em função dos colossos financeiros. Estou mesmo a apontar a atitude simples como a ridicularização de jogadores como Cristiano Ronaldo ou a palpites extremamente imparciais sobre quem deveria recair a escolha de melhor jogador ou melhor treinador do Mundo.
Por tudo isto - e muito mais! - é importante que o lugar cimeiro da FIFA seja ocupado não apenas por uma cara conhecida dos adeptos e dos praticantes, mas por alguém que ame verdadeiramente o Futebol. E que já tenha dado provas - pelos seus feitos e também pelas suas origens - de que a todos tratará igual. Porque o Futebol é o desporto do povo. Do Mundo. De todos nós."
André Ventura, in O Benfica
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