"Encarnados regressam aos triunfos (3-1) na liga com um onze renovado e Marcos Leonardo a pedir mais minutos. Mas a qualidade de jogo propalada por Roger Schmidt ainda está longe de outros tempos mais áureos na Luz
Já com as urnas fechadas, o Benfica apresentou-se frente ao Estoril com novas coligações no onze. Por gestão ou vontade de abanar, Roger Schmidt deixou João Neves, Di María e Rafa no banco, chamando Marcos Leonardo e Tiago Gouveia para a frente. João Mário, Florentino e Kokçu formaram a linha média, com Tomás Araújo a substituir o castigado Otamendi.
Sangue novo para voltar às vitórias, objetivo número um conseguido, mas sem a maioria absoluta que o Benfica necessitaria para afastar fantasmas depois da rábula protagonizada no Dragão e do empate com o Rangers, que parece ter agradado ao treinador encarnado, mas não aos adeptos. O 3-1 fez-se de bons golos marcados nos momentos certos e de um Estoril que soube reagiu, nem sempre a tempo.
A equipa de Vasco Seabra, que esta época afastou o Benfica da final da Taça da Liga, chegou à Luz com vontade de baixar o ritmo num arranque que já se esperaria forte dos encarnados. Nos primeiros minutos, os encarnados raramente conseguiram construir caminhos para o último terço e o golo monumental de Kokçu, aos 19’, terá evitado uma queda abrupta na ansiedade. Um golo que começa numa recuperação alta de Tomás Araújo (excelente jogo), com David Neres a ver bem a entrada do internacional turco, que de primeira disparou ao ângulo, num dos mais belos golos deste campeonato.
Pontapeadas algumas preocupações iniciais, do Benfica esperar-se-ia um carregar no acelerador. João Mário esteve próximo de aumentar a vantagem num remate de primeira após incursão de Aursnes pela esquerda e a Luz animada. Do outro lado, o Estoril ia farejando ataques rápidos.
Que resultaram mesmo no empate, não sem demérito da defesa do Benfica e de Trubin. António Silva deixou fugir Heriberto pela direita e o guarda-redes ucraniano respondeu mal ao cruzamento, deixando a bola à mercê do potente remate de Rodrigo Gomes. O minuto era o 22 e o Estoril avançava sem freio, em correrias longitudinais, rápidas, intensas, em busca de algo mais.
E no período em que sentia mais dificuldades, o Benfica marcou. Já se contavam minutos para lá dos 45’ quando Marcos Leonardo, talvez insatisfeito com a falta de consistência anunciada pelo seu treinador, o brasileiro respondeu com golo à assistência de cabeça de Tiago Gouveia - são cinco golos no campeonato para Marcos Eduardo e lá de falta de consistência não o podem acusar.
O 2-1 no marcador não era definitivo e o Estoril tinha mostrado na 1.ª parte que podia criar desconfortos no Benfica. Tiago Gouveia, logo aos 49’, com um belo lance individual e um eficaz remate cruzado, trouxe mais tranquilidade, dando sequência à pressão que os encarnados haviam trazido do balneário.
Os dois golos de vantagem permitiram ao Benfica controlar, mas foi notória, a espaços, a falta de soluções para chegar mais vezes à área do Estoril, que a partir da entrada de Alejandro Marqués, a meio da 2.ª parte, voltou a estar ligado à corrente. O avançado nascido na Venezuela teve boa oportunidade aos 69’, num remate cruzado que Trubin defendeu atento, e Guitane ganhou nova força - grande jogada individual aos 85’, com novamente o ucraniano a salvar.
Mesmo que João Neves ainda tenha enviado uma bola aos ferros já nos últimos instantes, seria o Estoril a terminar o jogo por cima, na busca incessante de um golo que colocasse a equipa de novo na partida. Ainda assim, a 2.ª parte encarnada é melhor que a 1.ª, mais clarividente, com jogadores claramente a aproveitarem as mudanças de Schmidt - Marcos Leonardo e Tiago Gouveia com as exibições mais vistosas, mas Tiago Araújo foi um dos melhores do Benfica, que com mais três pontos não deixa fugir o Sporting."
Aqui se vê a PAUPÉRRIMA qualidade do jornalismo. Esta AVENTESMA alagartada, nem sabe que o Tiago Araujo está no Estoril(DE). Ela queria referir-se ao TOMAS ARAUJO, central do S.L.B.
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