"Chegados os Cadernos de A Bola, é tempo de, desportivamente, recordar, pormenorizar, antever e sonhar. Leio-os devagar, para não os gastar de supetão. Há muitos anos que gosto deste ritual de verão, ainda que hoje sujeito a muitas rectificações por força de um estúpido defeso que teima em acabar depois de iniciadas as competições nacionais e europeias.
Nos Cadernos, a onomástica dos jogadores permite um percurso interessantissimo carácter peculiar de muitos nomes e sobretudo de alcunhas. É assunto a que voltarei.
Hoje apenas quero referir um fenómeno muito curioso no futebol. De quando em vez, há nomes que germinam se propagam a uma velocidade que me deixa quase aturdido, confundindo situações com a maior facilidade. Só para exemplificar, há agora quatro nomes que surgem em cada esquina futebolística; Rafa (e o seu diminutivo Rafinha), Danilo e os estrangeiros Boateng e Cissokho.
Rafael e a sua abreviatura Rafa estão por todo o lado. Por cá, os mais conhecidos são o Rafa do Braga cobiçado pelo Porto que - eu, desatento - cheguei a pensar que era o Rafa do Porto emprestado à Académica e agora ao Rio Ave, ondese vai juntar a um outro Rafa. E por aí adiante..
Os Danilos também há em abundância. Os mais falados: o que foi do Porto, o que é do Porto depois de não ter ido para o Sporting e ter sido do Benfica o que vai ser do Benfica cedido pelo Braga.
Por fim, os Boateng, a começar pelos manos Jérôme e Kevin-Prince (um alemão, outro ganês) e outros que se espalham como cogumelos (um joga no nosso Moreirense) e os Cissokho que, havendo vários, sempre julgo ser o mesmo a jogar."
Bagão Félix, in A Bola
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