"Massy - Quem não conhece a canção dos Eagles (não têm nada a ver com o Benfica), do álbum Hotel California, There's a New Kid In Town (que pode traduzir-se como Há Um Miúdo Novo Na Cidade)?
Ora é precisamente essa a sensação que se tem quando se passa os olhos pela Imprensa internacional a propósito de Renato Sanches. Se em vez de uma referência discográfica tivesse ido à procura de uma analogia cinematográfica, A Star is Born (Nasceu Uma Estrela), de George Cukor, também serviria. Mas o que tem Renato Sanches para, de forma tão estrondosa, entrar pela porta grande na galeria dos protagonistas do Euro-2016? Além do talento que Deus lhe deu e de tudo o que trabalhou e aprendeu no Benfica, o novo jogador do Bayern esteve, esta época, no sítio certo à hora certa.
A começar pelo dia 25 de novembro de 2015, 40 anos depois de uma data importante para a democracia portuguesa, quando Renato foi titular pelo Benfica na Champions, frente ao Astana, um mês e quatro dias depois de ter estado na vitória dos encarnados, em Istambul, sobre o Galatasary, por 11-1, na Youth League. Na montra da Champions League Renato deu nas vistas e foi, sobretudo, graças ao que aí fez que fundamentou o interesse do Bayern (convencido a abrir os cordões à bolsa depois dos dois jogos com o Benfica, em que viu o que o Bulo da Musgueira podia fazer). Já depois de ter assinado pelos bávaros, Fernando Santos convocou-o para o Euro-2016, quiçá na sequência da lesão que impediu o excelente Bernardo Silva de estar em França. E novamente num palco de luxo Renato abriu o livro e revelou-se, de forma exuberante, ao planeta do futebol, como uma das maiores promessas da próxima década, sem perder nada para Martial, Dier ou o seu novo companheiro Kimmich.
O futuro pertence a Renato Sanches, assim não lhe falte cabeça para concretizar um processo de crescimento conseguido. Mas, até para isso, parece-me que está no clube certo...
Gales - O conto de fadas do País de Gales continua. Mesmo sem Leigh Halfpenny, Sam Warburton e George North, a turma galesa arrasou a Bélgica e vai medir forças com Portugal na meia-final. Pelo sim, pelo não, antes do jogo de Lille fui jantar a um restaurante belga e tratei de ganhar de goleada às moules e as frites, como a imagem mostra. É verdade, não queria os belgas. Venham os Bales..."
José Manuel Delgado, in A Bola
Estar no lugar certo à hora certa. Para mim isso serve para aqueles que sem saberem bem como, chegam onde nunca sonharam chegar. Menospreza o jogador que é Renato Sanches.
ResponderEliminarRenato Sanches muito pelo contrário é um jogador que apenas precisa de uma brecha numa fechadura para entrar e tomar conta.
Isso não é estar no lugar certo à hora certa. É chegar ver e vencer. Assim tem sido e assim vai continuar a ser. Enerva-me estes comentários da treta.