Últimas indefectivações

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Campanha do Amendoim !!!

Acho que as reacções dos Benfiquistas, à indignação Lagarta devido ao novo sistema de segurança instalado no Estádio da Luz, não têm sido as mais compreensivas!!! Sendo assim venho por este meio apelar à mobilização de todos os Benfiquistas que vão assistir ao jogo, ao vivo:

O Benfica sempre foi um clube universal e solidário, assim para não sermos acusados de xenofobia, nem de tratar mal aqueles que nos visitam...!!! E, como os Lagartos baptizaram, a nova estrutura de segurança montada na Catedral, para a segurança deles, como Jaula, acho que cada um de nós, deveria levar para o Estádio, um saco de amendoins...!!! (de qualquer variedade, ou até milho!!!) Quando visitamos o Zoo, e observamos os animais enjaulados, a tentação é lhes dar sustento... devido ao tamanho dos buracos das redes, duvido que se possa levar algum alimento de maiores dimensões, assim creio que todos ficavam satisfeitos!!! Nós a atirar os amendoins através das redes aos Lagartos e eles de boca aberta...!!!

Recordo que esta Campanha tem como objectivo atender às necessidades dos adeptos Lagartos, os jogadores não precisam deste suplemento alimentar, aliás com a confirmação da presença da Direcção Lagarta dentro da Jaula, acho que o Amendoim é definitivamente o alimento mais indicado...!!!

Divulguem...

Afinal, o Schaars tem razão

"O semi-sucesso do Benfica em Manchester começou por onde começam todos os êxitos das grandes equipas de futebol: pela baliza



O Holandês Schaars vai viver este sábado o seu primeiro derby. Ontem falou publicamente sobre o assunto. Schaars sente que «o ambiente está tenso». Schaars é novato nestas rivalidades da Segunda Circular, está visto.

Na verdade, o ambiente não está tenso. Pessoal mais exprimentado nestas coisas dirá, sem sombra de dúvida, que já houve centenas de derbies com ambientes mais absurdos e pesados a antecedê-los.

Mas Schaars fala do que sabe e do que sente e lá terá as suas razões. À semelhança de muitos estádios europeus, o Benfica vai passar a dispor de um reforço do sistema de segurança para os adeptos visitantes. A delimitar os espaços, no lugar onde se colocavam os cordões de polícias a desempenhar esse papel, passa a haver grades. O procedimento recebeu a aprovação da Liga e da PSP e vai estar montado já no sábado no jogo com o Sporting. E é assim que vai ficar para os jogos futuros.

Perante a afabilidade do momento entre os rivais, não houve em tempos recentes nenhum acontecimento insólito que indispusesse as respectivas administrações, este assomo de indignação por parte de alguns responsáveis de Alvalade tomba um bocadinho para o ridículo. Trata-se da manipulação de uma coisa que não é nada com o aparente intuito, muito dispensável, de criar um ambiente, enfim, tenso.

Olhem, afinal o Schaars tem razão.



O semi-sucesso do Benfica em Manchester, assegurando a qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, começou por onde começam todos os êxitos das grandes equipas de futebol: pela baliza.

E, que ninguém se ofenda, mas foi Artur o único dos benfiquistas a aguentar os 90 minutos sempre ao mesmo nível, altíssimo, respondendo às exigências da ocasião sempre da mesma maneira, 100 por cento impecável. O belga Witsel não esteve a 100 por cento mas terá estado aí a uns 82 por cento, o que também não é nada mau considerando a sua extrema juventude e inexperiência.

Os outros foram inexcedíveis em aplicação, correram quilómetros, calaram Old Trafford mas a verdade é que o Benfica esteve largos momentos do jogo em aflição. Nada de mais, obviamente, porque o Manchester United é um gigante de créditos firmados e o Benfica anda valentemente a tentar elevar o seu futebol ao nível do seu prestígio internacional.



OS jornais deram conta fortes medidas de segurança que, no sábado, protegeram o autocarro do FC Porto à chegada ao Porto depois do jogo de Coimbra e do reforço, na segunda-feira, dessas já de si fortes medidas de segurança que protegeram o mesmo autocarro quando levou a equipa ao aeroporto para apanhar o avião para a Ucrânia.

O autocarro não sofreu nem uma beliscadura. O que prova que as medidas de segurança foram bem executadas o que não admira. No aeroporto, por exemplo, o aparato policial foi de monta que não houvesse por lá nenhum indigente disposto a insultar os jogadores, os técnicos ou mesmo os dirigentes nem nenhum voluntário com predisposição para partir os vidros do autocarro do FC Porto.

Mais vale prevenir do que remediar, pensaram as autoridades policiais locais e é assim mesmo que se tratam destes assuntos.

Da próxima vez que o Benfica for ao FC Porto, está finalmente o problema do Vermelhão resolvido.

Basta que os dirigentes da Luz solicitem respeitosamente às autoridades locais a mesma protecção policial para o seu autocarro (com recheio de pessoas e bens).

E, assim, com esta eficácia e empenho, nunca mais o Vermelhão regressará do Porto com um risco na pintura, com um farolim partido ou com uma escova de limpar o pára-brisas pendurada ao Deus-dará pela auto-estrada abaixo até à garagem do Estádio da Luz.



O Expresso on line garante que João Moutinho é o «líder dos rebeldes» que no balneário portista se têm dedicado a fazer a vida negra a Vítor Pereira colocando em causa o seu estatuto de autoridade.

-É uma maçã podre, sempre foi uma maça podre! - disse-me um amigo sportinguista preocupado com a eventual demissão do treinador do FC Porto.

Tenho, no entanto, um amigo portista que vê as coisas de outro modo.

-O Moutinho está a fazer em grande trabalho, deixem o Moutinho trabalhar!

É muito difícil entenderem-se os adeptos dos clubes rivais.



ENTREVISTADO pela Rádio Monte Carlo, a jovem esperança Mangala afirmou ser do Paris Saint-Germain desde pequenino e acrescentou que o seu sonho é jogar no Parque dos Príncipes. «PSG? Ia já...» Considerou-se, no entanto, contente por estar no futebol português visto que considera o FC Porto «um trampolim» para outros voos.

O mundo anda todo às avessas.



ANDAM também os irmãos desavindos e isso não é bom. Nascida em África, a amizade entre Eusébio e Hilário resistiu galantemente à rivalidade entre os dois emblemas que os jogadores haveriam de representar na Metrópole - era assim que se dizia, naqueles tempos - mas, mais de meio século depois de ambos terem aterrado em Lisboa, parece que a tão badalada entrevista de Eusébio ao Expresso causou mossa e obrigou Hilário a responder, também em forma de entrevista através do jornal do Sporting.

Eusébio e Hilário são duas pessoas adoráveis e não mereciam, de forma alguma, este desencanto, pelo menos aparente, na sua relação.

Eusébio disse ao Expresso que nunca gostou do Sporting porque quando era jovem em Lourenço Marques «o Sporting era o clube da elite, da polícia e dos racistas». Esta frase causou indignação entre os sportinguistas.

A resposta de Hilário, no entanto, não ajudou nada a contrariar a opinião de Eusébio. Antes pelo contrário.

Hilário recorda que quando assinou pelo Sporting de Lourenço Marques «diziam que eu ia para um clube de brancos, um clube racista».

Diziam? Mas quem é que dizia uma coisa dessas? Seria já o Eusébio?

Hilário diz também, com justificado orgulho que foi «o primeiro preto a jogar no Sporting de Lourenço Marques». De acordo com wiki-Sporting, fonte fidedigna de informação, o Sporting Clube de Lourenço Marques foi fundado em 1920 pelo que, de acordo com as palavras de Hilário, não albergou um único «preto» durante as primeiras quatro décadas da sua existência como associação desportiva.

Ainda citando a informação disponível na Wiki-Sporting, de acordo com «os testemunhos de antigos jogadores do Sporting de Lourenço Marques, era um clube selectivo». E «para os negros jogarem no Sporting ou tinham que ser jogadores com a qualidade de Eusébio da Silva Ferreira ou então tinham que ter alguém que os apadrinhasse».

Um clube selectivo? Lá está a elite, não é?

Sempre citando a Wiki-Sporting, o Sporting de Lourenço Marques tinha uma base social bem definida: «Os seus dirigentes e atletas proviriam principalmente da Polícia e do Serviço Municipalizado de Água e Electricidade», reza o documento.

Lá está a Polícia, não é verdade?



O Shaktar-Porto foi divertido. Como o empate não servia a nenhuma das equipas tivemos um espectáculo aberto, corrido, bola cá, bola lá, às vezes parecia um jogo de hóquei em patins de tão disparado que foi. O FC Porto, por ter melhores jogadores, foi mais feliz e ganhou por 2-0. Agora basta-lhe vencer o Zenit de São Petersburgo e de São Bruno Alves para seguir em frente na Liga dos Campeões.

Vítor Pereira, o mal-querido treinador dos campeões nacionais, festejou a vitória com uma exuberância que se compreende.

Nós aqui em Portugal, compreendemos. Lá fora, não sei..."


Leonor Pinhão, in A Bola

Preservativos à Benfica

"Li que o SLB pôs à venda uma colecção de «preservativos à Benfica». Apresentada como «abrangente e apelativa» de »um produto contemporâneo e atractivo, para fortalecer e complementar o portfolio». Sem comentários.

Vai um dérbi?, A melhor defesa é jogar ao ataque, Esta vai ser à Benfica são algumas das lapidares frases das embalagens.

O Benfica potencia, assim, a venda de novos equipamentos alternativos: depois das camisolas, camisas e camisetas, é a vez das camisinhas. Sabendo-se do expressivo universo benfiquista, sugiro que se faça uma sondagem sobre o seu uso no contexto futebolístico. Há mais ou menos procura: quando o Benfica ganha? Se o jogo é à tarde ou à noite? Fora de casa ou em ambiente caseiro? Para cumprir calendário ou amigável? No defeso com fome de bola ou quando a época já vai alta? Se o jogo é mais com o coração do que com a cabeça ou o contrário? Antes ou depois de chicotada psicológica? Quando o par é águia ou leoa ou dragona?

Antevejo novos nomes e slogans. Uns, pela posição: pivô, trinco, ponta de lança, falso lento. Outros, ligados à arbitragem como fora-de-jogo, penalty, bola na mão ou mão na bola, área de rigor. Ou ainda, terceiro anel, inferno da Luz, linha de cabeceira, 3 minutos à Benfica, ou tempo extra. Mas, espero que jamais haja um com a frase que ouvi do treinador do FCP: sem ponta por onde se lhe pegue. E por que não nomes de jogadores? De alguns que jogaram no Benfica: Paredão, King, Pipi e Okunowo. Ou Kmet e Caicedo para atrair outras preferências.

Um amigo sportinguista, maliciosamente, dizia-me quão bom seria que o seu uso de generalizasse entre benfiquistas para que a «espécie» tivesse os dias contados. Cuidado, malta!"


Bagão Félix, in A Bola

Missão cumprida

"Claro que houve ocasiões de sufoco e – vários – suspiros de alívio, o último dos quais quando Berbatov, sedento de mostrar serviço ao patrão, fez a bola rasar a barra da baliza de Artur. Claro que a percentagem de posse de bola, o número de remates, a ideia de um caudal ofensivo dominante (embora se misturassem os momentos de mérito dos ingleses com as ocasiões em que o Benfica oferecia metros para cerrar fileiras, alternando sabiamente com a pressão alta, toca-e-foge que lhe permitiu chegar ao fim da partida sem bancarrotas na componente física) tombam para os habituais frequentadores do Teatro dos Sonhos. Daí a dizer que o empate da equipa portuguesa foi mera questão de sorte só revela desconhecimento ou má vontade.

Desde logo por ignorar ostensivamente que o adversário do Benfica é campeão inglês, finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, dono de um palmarés que brilha tanto como a estabilidade (por favor, não confundir com pasmaceira ou imobilismo) garantida por um quarto de século com sir Alex Ferguson como condutor. Depois, por procurar desvalorizar uma missão de sacrifício que, tantas vezes, é o nosso (dos clubes nacionais e da Seleção, se quisermos falar verdade) antídoto quando confrontados com meios e poderes desmedidamente maiores do que os nossos. Ontem, essa sobrecarga, que se confunde com desempenhos de missões que favorecem o coletivo e prejudicam os indivíduos, acabou por haver alguma justiça poética no facto de Pablo Aimar, artista e maestro, ter podido faturar, numa rápida resposta ao golo da efémera vantagem do Manchester.

Especulações à parte, foi bonito ver os apoiantes lusitanos a conseguir calar Old Trafford. Agora, o Benfica depende apenas de si próprio – e de uma vitória face aos romenos – para chegar ao primeiro lugar no grupo, algo com que os mais otimistas dificilmente sonhariam. Vantagens? “Só” estas: jogar em casa a segunda mão dos oitavos-de-final da Champions e evitar, para já, confrontos com Real Madrid, Bayern Munique, Inter Milão e, provavelmente, Barcelona, Chelsea e Arsenal. Compensa…

Segue-se um dérbi lisboeta, invulgar pela proximidade pontual das equipas (diferença mínima) e pelo ânimo empolgado com que vão entrar em campo. Daqui até lá, que haja cuidados nas declarações e respeitinho entre as claques. Os craques hão-de fazer o resto.

NOTA – Mais logo, na Ucrânia, o FC Porto tem a primeira de várias finais – e não só para a Liga dos Campeões. Confesso: como adepto de futebol, é-me indiferente o destino de Vítor Pereira, que pode estar à beira da sentença. Mas deixo claro: como adepto de futebol, é fundamental ver renascer o campeão nacional. A caminho da ressurreição, que faz falta a todos."


Dreamland Tour






















Boa segunda parte...

Benfica 9 - 2 Porto Santo



...má primeira parte!!! Mas depois, até deu para o estreante júnior marcar um golinho!!! No Domingo, com o Espinho, temos que jogar melhor.